terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Super Mario Bros. 3

Mario, Mario e Mario...

São muitos (muitos mesmo) jogos desse encanador, e 99% são divertidos e muitas vezes épicos (eu digo 99% pois temos jogos que nem são tão bons como Mario's Time Machine e Mario's Hotel, mas isso é outra história).

E é ai que voltamos numa época entre final dos anos 80 e o começo dos anos 90, quando o NES tinha alcançado o topo de sua popularidade com franquias como: Zelda, Metroid, Castlevania, Contra, Punch Out, Megaman, Mario, entre outros. Na época, os jogos mais conhecidos do encanador eram Super Mario Bros. e Super Mario Bros. 2, que marcaram época no NES. Porém, nem a Big N, nem os Gamers estavam satisfeitos, eles queriam mais, eles queriam um terceiro Mario, um Mario de certa forma épico, que deixasse o NES com uma trilogia perfeita. E esse jogo veio.


Super Mario Bros. 3, é com certeza um dos melhores jogos pro NES, se não o melhor. Ele usa os elementos do primeiro Super Mario Bros. multiplicados por diversão, desafios, itens muito bacanas e inimigos insanos.


Cheiro de Novidade?


A primeira coisa que você percebe ao começar a jogatina, é que diferentemente dos outros Marios, esse tem um sistema de mapa que possibilita que você volte a uma fase que ja passou caso queira jogá-la de novo. Os gráficos são bem coloridos e bacanas, nada extraordinário, mas que não confundem ou atrapalham a jogatina, não tendo nenhum ponto negativo. Os controles são os básicos (A pula, B corre / usa poder e você controla ele com o D-PAD.)

Map Screen.

Um dos mundos mais memoráveis de SBM3, o mundo onde tudo fica gigante (Mundo 4)

Super Mario Bros. 3 é o primeiro jogo que mostra como antagonistas principais os 7 filhos de Bowser (Claro que Bowser não podia deixar de dar as caras também), coisa que também veríamos em vários jogos mais para frente. (Super Mario World, New Super Mario Bros., New Super Mario Bros. Wii, dentre outros.)

Outra novidade também que Super Mario Bros. 3 apresenta é o uso de novos Power-Ups. Você pode pegar desde os clássicos Super Mushroom, Fire Flower e a Starman (Estrela), até os novos itens que são: A Super Leaf (Deixa Mario com um rabo de guaxinim, podendo voar e quebrar blocos com o rabo), a Tanooki Suit (O mesmo efeito da Super Leaf, porém esta pode virar uma estátua temporariamente para se proteger dos inimigos), a Hammer Suit (Faz com que você jogue martelos assim como Hammer Bro.) e por fim a Frog Suit (Mario fica com roupa de sapo facilitando o controle em fases aquáticas). Há também um sistema para guardar os items que você pega nas batalhas contra os Hammer Bros. e nas Toad Houses, o que ajuda muito durante a sua aventura.

Em fases aquáticas, o uso da Frog Suit é quase necessário se você quiser passar sem dificuldades.


Complexidade em abundância!


Os dois primeiros mundos são bem fáceis e servem pra você ter uma base de como funciona o jogo. Depois deles, quando você chega no mundo 3, passar por todos os lugares fica bem mais trabalhoso e requer coisas como quebrar pedras (com o martelo que é pego lutando contra os Hammer Bros.), passar pela água utilizando um barco e entrar em túneis para se transportar em outro lugar [essas (entrar em túneis) já dão as caras no mundo 2, porém já começam a ficar mais numerosas a partir do mundo 3 em diante (O mundo 7 é um bom exemplo disso...)].

Ai um exemplo da parte de utilizar o barco. OBS.: Essa ilha ai que tem o castelo lembra o formato do Japão não acham?


Mais difícil que Ninja Gaiden?

Um ponto forte do jogo, que muitos acham ruim e outros adoram é o fato de que Super Mario Bros. 3 é realmente desafiador. Se você conseguiu chegar até o mundo 7, você já começa a sentir a dificuldade. As fases ficam mais desafiadoras, seus items vão ficando meio escassos (porque você vai utilizar muitos deles, claro se não for um jogador hardcore) além dos Hammer Bros. e Sub-Dungeons (os castelos que abrem as portas e as fases que possuem as Nipper Plants) que realmente ficam bem mais chatos. E se você sobreviveu depois de tudo isso, ainda há (Certamente) o lar do nosso querido e velho amigo Bowser, também conhecido como: Mundo 8.


E também conhecido como Lar do Capeta!

No Mundo 8, o sistema é um pouco diferente: Ao invés de introduzir diretamente as fases, antes você deve passar por várias espécies de "Sub-Dungeons". Varia dentre Barcos, Canhões e Mãos saindo do chão para te levar à um level (literalmente), provando que desta vez Bowser não está de brincadeira. Após todo esse exército, você finalmente chega aos leveis finais. E puxa vida, não há palavras para descrever como são difíceis. Mas, se você conseguiu provar que é digno de ser um gamer de verdade, você finalmente chega ao Castelo do Bowser. A partir desse momento o castelo é bem fácil, por ser curto, e você já ter passado por tudo aquilo... Bem aí é só derrotar o Bowser e fazer ele pagar por tudo que te fez passar! Concluindo: Você é oficialmente um gamer de verdade!


Conclusão

Indo direto ao ponto: Super Mario Bros. 3 é um jogo épico. Alguns consideram o melhor da série até hoje. Outros mais exagerados dizem que quem não jogou esse jogo não sabe o que é um videogame de verdade. Tendo suas opinões ou não o que importa é que esse jogo foi realmente um marco para a época e para a própria Big-N, chegando a ter seu próprio guia de estratégias, um desenho animado baseado na sua história e até mesmo um remake (Super Mario All-Stars), além é claro de servir de "entrada" para o seu sucessor. Nada mais, nada menos do que Super Mario World. O verdadeiro clássico.

Notas Finais:

Jogabilidade:10
Música: 10
Gráficos: 9,5
Inovação: 10
História: 9

NOTA FINAL: 9,7

Extremamente recomendado. Compre, ou baixe do emulador, não importa, mas jogue esse jogo. Até mesmo quem não é muito fã de Mario é capaz de gostar.

The Legend of Zelda: Ocarina of Time

Foi em 21 de fevereiro de 1986 que muitos conheceram a que seria uma das maiores franquias de jogos, Zelda. Com uma jogabilidade até certo ponto inovadora, o jogo nos apresentou um novo estilo aos jogos de aventura e RPG. Com grande sucesso, o jogo teve uma continuação para o mesmo console (Zelda 2 para NES) e um outro jogo no mesmo estilo do primeiro (The Legend of Zelda A Link to the Past para SNES). Com o sucesso no topo, a chegada do Nintendo 64 e a era dos videogames com gráficos em 3D, Zelda foi incluído a essas mudanças. E foi assim que surgiu Ocarina of Time.

 



Impressão minha ou Link está destacado? *SPOILERS*

De fato, um dos pontos fortes do jogo é a história. Apesar de não apresentar uma história muito inovadora em certos aspectos, a história de Ocarina of Time mostra claramente um certo foco no protagonista, Link, coisa que de certa forma não vimos em outros jogos. No começo mostra o lar de Link, Kokiri Forest, que é onde todas as crianças da floresta vivem protegidos pela Great Deku Tree. Porém diferente dos outros garotos(as) ele não tem uma fada, e por isso é de certo modo "inferiorizado" pelo líder do grupo, Mido, que também o inveja por ele ter a atenção de Saria. Porém um dia a Great Deku Tree (Árvore protetora da floresta) manda Navi (uma fada) se juntar a Link, e dizer para que compareça no lugar onde está. Link então vai até lá e descobre que a Great Deku Tree foi amaldiçoada pelo rei dos Gerudos que queria a Pedra Espiritual da Great Deku Tree. Ele então derrota Gohma (a maldição), e recebe a primeira pedra espiritual: Kokiri's Emerald. Aí antes de morrer, a GDT explica como o mundo foi criado e de onde surgiu a Triforce. Assim Link vai encontrar Zelda. Quando a encontra ela diz que previu que um garoto com túnica verde segurando uma Pedra Espiritual. Eles planejam derrotar Ganon pegando as outras duas Pedras Espirituais, para poder entrar no Sacred Realm, lugar onde se encontra lendária Master Sword, espada poderosa que pode banir o mal. Após conseguir as duas Pedras Espirituais ele volta ao Castelo de Hyrule e vê a Princesa Zelda saindo com sua criada Impa à cavalo. Zelda então joga a Ocarina of Time para Link, porém este logo se vê contra Ganon. Ele tenta o atacar mas Ganon solta uma magia poderosa nele e vai embora atrás de Zelda. Link então pega a Ocarina (Ela havia jogado no Riachinho que envolve os muros de Castle Town e Hyrule Castle) e vai ao Sacred Realm. Com as Pedras e o Song of Time abre e retira a Master Sword. Porém, este fica preso dentro do templo. Aproveitando isso Ganondorf entra no Templo e consegue a Triforce. Reconhecendo o coração maligno de Ganon a Triforce torna Hyrule uma terra cheia de escuridão e as forças malignas tomam força. Link ficou preso no templo 7 anos, pois ele era muito jovem para ser o Herói do Tempo. Após esses 7 anos o Sábio Rauru o acorda e fala sobre o que aconteceu durante esse tempo. Para salvar Hyrule, Link deve acordar os outros 5 magos. Enfim, Não vou contar mais pois metade da história você já sabe, mas entendeu o que eu quis dizer quanto foco no protagonista Link.

Cena do começo do jogo, onde mostra Link de cara com Ganon (Claro, também vemos a cena após pegar as 3 pedras e irmos ao portão de Castle Town).

Controles novos à vista!Para o primeiro jogo em 3D da série o jogo não desaponta com problemas no controle, a adaptação foi ótima. O uso do Z-Targeting é perfeito e facilita muito para acertar inimigos não só com a espada normal, mas com arco e flechas, estilingue, bombas, etc.. O uso do analógico é ótimo e assim como Super Mario 64, fazer de movimentos rápidos à movimentos devagares não são um problema. A tela de pause é d: Uma seção de Itens, outra de Mapas, outra de Artefatos e Músicas (Songs) que você aprende, e outra para equipar as Armas (túnicas, espadas, escudos e botas). Um ponto que é meio negativo é a movimentação da câmera. O botão de ajuste é o mesmo do que se comunica com a Navi e isso pode ser meio frustrante, já que ela te chama aleatóriamente. Às vezes você precisa arrumar a câmera e ela quer ficar falando. Fora isso, a adaptação do controle está ótima.

Link usando Z-Targeting para acertar Gohma.

Design em 3D é de se impressionar!
Belíssimo como sempre, os gráficos não decepcionam. O design das personagens, dos Dungeons, elaboração das paredes invisíveis nos lugares certos (Problema comum em vários jogos que tiveram sua entrada nas 3 dimensões. Um claro exemplo disso é Superman 64), Bugs gráficos, tudo está organizado e realmente impressiona para a primeira adaptação da série ao 3D. O design dos bosses é de se impressionar, inclusive adicionaram uma lembrança nostalgica: King Dodongo. Aquele dinossauro (antes apenas conhecido como Dodongo) que no NES só morria com Bombas está de volta e na mesma fórmula do anterior: Para derrotá-lo deve jogar bombas na boca dele e atingí-lo com a espada. Outro boss que me deixou com nostalgia foi o Volvagia
, que me lembrou muito o Barba do Zelda 2. O design das dungeons é impressionante. A dungeon mais bem feita para mim é o Water Temple. Não só pela elaboração que faz o ser desafiador, mas é muito bonito as salas que por sinal me lembram do Templo da Água do Zelda A Link to the Past. As personagens foram bem detalhadas desde movimentos até design (Algumas estão tão exageradas que causam até medo, como é o caso da Great Fairy).

Eu disse... TENSO

Música clássica é o que há!
Koji Kondo é o mestre da VGM. Claro que nós temos Nobuo Uematsu, mas remasterizar perfeitamente o tema principal da série e adicionar vários temas inesquecíveis como Song of Storms, Gerudo's Valley e Song of Time só Kondo mesmo. Zelda OoT tem uma OST incrívelmente bela, que faz uso de todo o potencial que a era de 64 bits pôde oferecer. Memoráveis define tudo!

Link tocando Song of Time.

Inovação? 3D é a resposta
Pode até parecer estranho comparar Zelda OoT à títulos como A Link to the Past e Zelda 1. Porém de certa maneira faz sentido. É que ambos os títulos foram em Overhead View (Controle visto por cima) porém a quimica é a mesma. O que faz com que eles sejam distantes é o design em 3D. E é isso que OoT tem como inovação, o que era limitado a 2D agora pode ser em 3 Dimensões, com muito mais possibilidade de explorar, que é o que a série Zelda tem como ponto forte. Realmente a Big-N não decepcionou na transição de sua série de sucesso aos gráficos em 3D.

Screenshot do Master Quest (versão mais díficil de OoT lançada para o Game Cube juntamente com Wind Waker)

Conclusão
Enfim, Ocarina of Time sim, marcou a época. Com os novos designs em 3D (ótimos), Bosses memoráveis, dificuldade na medida, trilha sonora maravilhosa e ótima exploração, Ocarina of Time foi eleito jogo do ano, recebeu nota máxima por muitos analisadores e é aclamado por muitos como o melhor jogo de todos os tempos.

Notas Finais:
Jogabilidade:9,5
Música: 10
Gráficos: 10
Inovação: 10
História: 9,5

NOTA FINAL: 9,8

Jogo lendário, que muitos tem o privilégio de jogar. Perfeitamente grandioso.

Apresentação

Olá, sou Gabriel apenas mais um Gamer aleatório da internet. Adoro jogos da Nintendo, e também coisas retro. Vejo Animes algumas vezes, meu favorito é Ranma 1/2. Fundei esse blog com o objetivo de compartilhar meus gostos com as pessoas dentre eles: Games, Opiniões, Músicas, Tirinhas e Animes. Além de divulgar meu trabalho (ou se preferir Hobbie), que são meus reviews. Bem espero que goste!
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