domingo, 18 de novembro de 2012

Motivos para você jogar ou não Romancing SaGa 3!


Olá, meus amigos, como vocês estão?

Eu estou ótimo e aqui estou eu, Bardock, de volta com a análise de um jogo que zerei nesses dias: Romancing SaGa 3.

O jogo é mais uma série de RPGs feita pela mítica Square, sendo que os 3 primeiros jogos da série SaGa foram lançados no Super Nintendo. Entretanto, os games só foram lançados na porra do Japão, isso porque a Square ficou com medo de trazer ele pra cá, devido ao fato de que são extremamente não-lineares. Mas, como sempre, uma pessoa com mais tempo do que qualquer um resolveu traduzir o jogo para que nós nerds que gostamos de descobrir séries remotas como a série SaGa, pudéssemos desfrutar deste jogo.

Estaria a Square certa de não trazer o jogo pra cá?

Para isso, escreverei a análise de maneira diferente, ela será feita em tópicos que discutem os fatores bons e ruins mais relevantes do jogo.

Vamos lá?

MOTIVOS PARA SE JOGAR

Replay


É quase que uma tradição da série SaGa dar a opção de escolha de diversos personagens no começo do jogo. Com RS3 não é nem um pouco diferente: Você tem a opção de escolher cerca de 8 personagens (4 homens e 4 garotas), cada um com uma introdução e motivações diferentes. Ou seja, por mais que você tenha zerado o jogo com um personagem X, você tem a oportunidade de zerar de maneira totalmente diferente com Y e por aí vai. Isso aumenta MUITO o valor de replay do jogo, o que é muito legal. Além disso, o jogo conta com VÁRIOS personagens não-principais que podem ser recrutados, aumentando ainda mais a sua opção de equipe no jogo. Uma coisa interessante é que a Square usou esse recurso de vários personagens não-principais a serem recrutados num joguinho chamado Chrono Cross. Bacana, não?

Música

Romancing SaGa 3 SNES The game has some really beautiful graphics...



A música do jogo é excelente. Foi feita pelo mesmo compositor de Secret of Mana, um senhor chamado Kenji Ito.
Temas de RPG devem sempre ter pelo menos uma música marcante, e Romancing Saga 3 consegue ter vários temas muito bons, em especial os temas de batalha, que conseguem ficar na sua cabeça por um bom tempo, e sem se tornarem enjoativos! Fiquem aqui com um dos meus favoritos:



Gráficos


Romancing SaGa 3 SNES High-level battle

 Ok, vocês provavelmente estão se perguntando "Gráficos? E isso é motivo pra se jogar algo?"

Sim, meu caro amigo.

Um jogo por mais que tenha a jogabilidade boa, não consegue ser tão memorável se não fizer uma boa utilização dos recursos gráficos de seu console. Se bem que, geralmente um jogo com gráficos ruins nunca tem boa jogabilidade e vice-versa... mas de qualquer maneira, uma boa analogia é uma que foi utilizada pelo grande Amer durante a discussão sobre o mesmo assunto: "É a mesma coisa que namorar a Grazi Massafera só que com a personalidade da Sonia Abrão, e uma guria horrível gorda e feia pra caralho mas que converse sobre assuntos legais". Não era exatamente assim, mas deu pra entender...
De qualquer maneira, Romancing SaGa 3 é juntamente com Final Fantasy VI e Chrono Trigger, os 3 melhores RPGs para o Super Nintendo na questão gráfica, em minha opinião. RS3 tem gráficos muito bem detalhados, e animações de batalha muito legais, que inclusive lembram bastante FFVI. Isso pra mim torna o jogo bem memorável, em especial nas batalhas contra os chefes que são GIGANTEEEEES. De verdade, eles são GIGANNNTESSS.

Gameplay


Romancing SaGa 3 SNES Riding through the forest...

Eu havia falado acima que um jogo com uma boa jogabilidade mas que não tenha gráficos memoráveis para o seu console é algo ruim, mas um jogo que não tenha jogabilidade boa no geral, puta merda é péssimo, afinal um jogo depende de um sistema de gameplay para ser jogado/jogável.

Romanncing SaGa 3 certamente tem um ótimo sistema de batalhas e customização de personagens. O sistema é o convencional de RPGs, você luta por turnos. Mas ele tem coisas que fazem com que ele seja único de algumas maneiras. Em primeiro lugar, você pode organizar os personagens em formações de batalha diferentes, essas sendo importantes para determinar stats extras, quem será alvo dos inimigos, e até mesmo magias em conjunto. Outra coisa interessante é que os personagens não evoluem por nível e sim pelo crescimento particular dos stats. Após cada batalha os personagens garantem o crescimento de algum stat seu. Alguns stats geralmente crescem devido ao uso constante de coisas relacionadas ao mesmo, por exemplo, se você usar Magia, ou você aumenta o nível da magia, ou aumenta a quantidade de MP, ou se você usar espada e /ou golpes de espada que você aprende, você aumenta sua especialização com espada. Isso torna os personagens todos bem customizaveis, pois você pode fazer com que eles sejam bons em múltiplas coisas, mesmo já sendo bons em algo. Além disso, uma vez aprendido um golpe de espada você pode distribuir pra todos da equipe.

MOTIVOS PRA NÃO JOGAR

Não-linearidade





 Discutir a não-linearidade de Romancing SaGa 3 é complicado. Existem coisas boas e coisas ruins proporcionadas pelo mesmo, mas ainda sim, na minha opinião, a não-linearidade destruiu algumas coisas preciosas em um RPG. Mas antes de discutí-las, vamos ter uma idéia do que é esse fator.
Caso você tenha jogado um RPG (qualquer FF da era NES/SNES), você com certeza deve ter chegado em uma parte aonde se perguntou: "Que porra eu tenho que fazer?". Isso é completamente normal se você está jogando um jogo assim pela primeira vez, mas o fato é que jogos que fazem com que nós nos perguntemos isso tem, ainda que pouco, uma pitada de não-linearidade. Mas afinal, o que é ser linear e não-linear? Esses dois fatores determinam ou não a objetividade de um jogo. Um jogo extremamente linear só te dá a chance de fazer um caminho durante o jogo inteiro, com o mínimo de exploração possível, e o não-linear é completamente o contrário. Geralmente RPGs BONS conseguem balancear entre linearidade e não-linearidade, para que o jogador consiga explorar da maneira que quer, sem se sentir tão perdido.

Entretanto, Romancing Saga 3 é absolutamente não-linear.  É quase impossível você jogar sem olhar um detonado.

Isso traz 2 co-fatores que irei descrever aqui:

1) História quebrada
Algo essencial em um RPG é sem dúvida a história. O enredo consegue motivar o jogador até mesmo nas partes mais difíceis, ou até mesmo a lidar com uma péssima gameplay. É verdade. Só que uma história é o que cria a linearidade em um jogo, pois se você não fizer a quest que continua a história, o jogo não avança.
Romancing SaGa 3 tem uma história. Mas ela é desperdiçada pra CARALHO com a não-linearidade que não explora ela de uma maneira bacana, você conhece o mundo pelas falas e frases de NPCs de quests e cidades, o que é quase ridículo. Até mesmo porque, eu gostei do mundo de RS3, e se ele fosse um pouco mais linear teria uma história MUITO bacana. Além disso, alguns personagens tem um desenvolvimento quase nulo em comparação a outros. Julian por exemplo, não se sabe nada sobre ele além do fato de que ele e Ellen cresceram juntos, e de que ele vira um cavaleiro real de Monica, o que é uma pena, pois eu gostei bastante dele.

2) Contradições de eventos
Existe um problema muito ruim em RS3, que é a ativação de eventos. Veja bem, um evento, caso você não saiba, é a ativação de uma cena, ou alguma coisa no jogo através da interação com algo ou alguém. Quando você conversa com um personagem e acontece uma cena, isso é um evento. Em RS3 os eventos são importantíssimos para se determinar onde uma pessoa está e até mesmo o acesso a cidades no mapa. Ah, eu não disse isso antes? O mapa não é acessado da menira convencional, você não anda por ele como nos outros RPGs. Você acessa ele e clica na cidade em que quer ir. Mas você precisa "descobrir" as mesmas para acessá-las no mapa. Como você faz isso? Conversando com NPCs que mencionam as mesmas, OU, através de viagens de barco.
Mas aonde eu quero chegar com isso? Simples, a ativação de um simples evento pode tornar inacessível um outro evento. E como esse é um jogo não-linear Você faz isso sem saber! Puta que pariu! E caso você se pergunte, "isso aconteceu com você, Bardock?", sim meu filho, aconteceu. E eu usei CHEATS para resolver isso. NÃO ME ARREPENDO DE NADAAA!!!!

Dinheiro

 Sim, dinheiro é um problema.

Esse jogo é o jogo mais mão de vaca que eu já vi na minha vida. Primeiro comece pelo fato de que o limite de grana do jogo é 10.000G (G é a moeda do jogo). Ok, agora some isso ao fato de que a maioria das coisas boas (magias e armas) custam pra cima de 5000G, puta que pariu. AGORA SOME ISSO AO FATO DE TU GANHA SÓ 14G POR BATALHA NO COMEÇO, SAIJHKEWKQJEKLJQWEKÇLQKLEÇKKQW
Q
EWQE
QW
WQ
REQR
QEER
QEREQ

Eu estou calmo.

Enfim....

À medida que você fica mais forte no jogo, você obtem mais dinheiro nas batalhas, mas no começo é quase impossível conseguir dinheiro. E quando você ganha ele vai embora rápido.
Além do que, lembra quando eu disse que as cidades só podiam ser descobertas através de conversas com NPCs e viagens à barco? Bem, as viagens a barco são caras no começo, então você precisa saber bem aonde vai pois uma viagem errada e você perde dinheiro pra caralho. Além do que você nunca se sabe se em determinada quest você vai ganhar dinheiro ou não. Caralho!

E mais! O jogo tem um contador de ganância! Sim, é isso mesmo, um CONTADOR DE GANÂNCIA!

Certas vezes, em quests você terá a opção de cobrar dinheiro, mas se você fizer isso, seu contador de ganância aumenta, o que faz com que algumas quests se tornem inacessíveis.

O JOGO É GANANCIOSO E TE ACUSA DE GANANCIOSO PORQUE TU PRECISA DE GRANA!

E é por isso que eu usei cheats de novo. NÃO ME ARREPENDO DE NADAAA!!!!

Gameplay

Romancing SaGa 3 SNES A mysterious place...



E por último a gameplay. Mas per-opa, eu não elogiei a gameplay? Sim, mas há um defeito nela. Aliás, não é bem um defeito, mas é algo que é frustrante: a maneira como você aprende os golpes.

Veja bem, para você aprender os golpes você tem que utilizar constantemente a sua arma contra inimigos mais fortes e eventualmente você aprende. Na teoria é simples, mas na prática é um cocô. Algumas vezes você aprende fácilmente as técnicas, mas as mais fortes demoram DEMAAAAAAIS para se aprender. Parece lógico, mas eu vou te explicar porque é mal executado.
Os inimigos do jogo não são mais fortes por área como na maioria dos RPGs. Como esse jogo é não-linear, os inimigos crescem a medida que você fica mais forte, e chega num ponto eles param de ficar mais fortes. Então se você não aprendeu técnica X à tempo, sua única opção é enfrentar chefes sem matar eles até aprender. Como? Você entra na batalha, luta e se não aprender até ele ficar fraco, você sai e tenta de novo. Parece legal né?
E é por isso que mais uma SANTA VEZ eu usei cheats. E digo e repito com o orgulho de um cheater (meu amigo que merda é essa...) NÃO ME ARREPENDO DE NADINHA!!!!

E é isso, pessoal, até a próxima!

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

A literatura durante o ensino médio é horrível.


Sim, é isso mesmo. Hoje o artigo irá falar sobre literatura. Mas CALMA, CALMA, que acredito que você gostando ou não do assunto, irá gostar do artigo em si, pois pretendo fazer uma crítica às instituições que pregam a leitura como uma obrigação e ainda por cima exigem o entendimento do conteúdo do livro. 

Veja bem, boa parte dos meus posts são criados após eu refletir em um assunto quando eu estou sem nada pra fazer. Este artigo não é uma exceção.

Tudo começou quando eu estava lendo "Memórias Póstumas de Brás Cubas", obra do célebre Machado de Assis. Após 5 páginas de leitura, olhei no relógio e notei que haviam passado 2 HORAS. 5 PÁGINAS EM 2 FODENDO HORAS. Uma pessoa que não me conhece iria achar que eu sou analfabeto funcional, mas bem, se eu escrevo no blog, é óbvio que não sou né porra?


Então por que eu demorei tanto tempo assim pra ler 5 páginas?

Simples. Eu não li as 5 páginas em uma só batida e acabou demorando 2 horas. Eu diversas vezes tive de parar pra reler um trecho, pois o mesmo estava muito confuso devido a extrema formalidade da linguagem ou por causa do duplo sentido usado na frase.

Acredito que boa parte dos alunos de colegial que não são leitores ávidos, ou não cultivam muito o hábito da leitura se sentem extremamente incomodados com essa linguagem. Pode perguntar, de cada 5 alunos, no mínimo 3 vão dizer que detestam literatura.


Não estou criticando o(s) autor(es), muito menos forçando a idéia de que conhecer a literatura brasileira é ruim, mas sim estou falando que "empurrar na guela" dos alunos uma literatura como essa não cultiva em nada o gosto deles pela leitura, além do que, é muito difícil alguém que já não era fã de livros em geral vai mudar esse gosto ao ler algo como "Til" de José de Alencar (autor que eu pessoalmente não gosto nem um pouco, diferente do Machado que apesar da formalidade aborda uns temas legais).

O meu ponto é justamente que a literatura é algo que deveria ser incentivada e não tomada como uma obrigação. A pessoa ao começar lendo algo que ela gosta, passa a procurar por mais e mais, e logo ela lê qualquer coisa. Mas desde pequenos somos obrigados a ler livros que os professores querem. Sempre pensando no futuro, nos VESTIBULARES, meh.

Taí outra coisa que é frustrante, é o ensino voltado para o vestibular. Eu não vou começar a divagar aqui sobre o vestibular e o quanto ele é ridículo, mas vou reclamar de alguns professores, que só preparam e ensinam para o exame.

Eu pessoalmente gosto muito do conhecimento. Aprender algo é muito bom e é melhor ainda quando posso aplicar esse conhecimento em coisas da minha vida. Não pensem que eu tou pagando de aluno ideal, eu também sou preguiçoso pra caralho às vezes.

Enfim, só que no entanto alguns professores ao ensinar o conteúdo fazem questão de mencionar "ISSO CAI NO VESTIBULAR, NÃO É TÃO IMPORTANTE MAS PODE TAR NO EXAME, VESTIBULAR ISSO, VESTIBULAR DAQUILO", caralho vai tomar no cu, eu sei que você tá preocupado com minha aprovação, mas você tá ensinando só pra porra da prova ou pra minha vida?
Existem professores que nem se preocupam - esses são os piores -, mas ainda sim, saber que eu tou estudando só pra um exame é totalmente desmotivante.

De qualquer maneira, o post ficou mais curto do que eu esperava, mas bem é só um desabafo mesmo acho que deu pra mim passar minha idéia aqui.

Podem ficar tranquilos que o próximo post com certeza será sobre video games, ok?

Aliás, vejam o canal de jogos que fiz com uns amigos aí, tá muito bacana o conteúdo, certeza que vocês vão curtir!

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Star Fox é uma das séries mais mal aproveitadas da Nintendo.

 

Esse post é um tanto inesperado, até mesmo pra mim. Comecei a pensar no assunto durante uma reflexão de carro. Sabe aquele momento do dia onde você está andando de carro com alguém, o rádio não toca nada de interessante, a conversa está morta e a única opção é olhar para a paisagem desinteressante da janela? Pois bem. Num desses momentos passei a analisar como Star Fox teve um aproveitamento ruim.

Pra quem não conhece, Star Fox é um jogo produzido pela Nintendo, que estreiou no Super Nintendo (SNES) e foi até o Nintendo DS. A série é basicamente um shooter (jogos de "navinha") em terceira pessoa que se passa em 3 dimensões (quase como alguns simuladores de voô) e tem como premissa as aventuras de animais antropomórficos, no caso uma raposa, um falcão, um sapo e um coelho que são mercenários contratados para salvar a galáxia de um macaco cientista chamado Andross.

Mas enfim para explicar o porquê de eu considerar a série mal aproveitada, vamos falar do seu curso na história (algo não muito comum aqui no blog), e avaliar seu progresso.

Em primeiro lugar, no Super Nintendo a série trazia um conceito totalmente inovador para época, em especial para um console: Shooters em 3D. Se você viveu a época do boom dos arcades no começo e no finalzinho dos anos 90, você deve estar familiarizado com os milhares de jogos de navinha que existiam. Gradius e R-Type são os exemplos mais famosos, e eram ótimos jogos. Star Fox, no entanto trazia uma história um tanto original e ainda por cima iria ser um jogo de navinha em 3 dimensões, num console doméstico, e em uma época onde o 3D ainda era algo aavnçadíssimo. Ousado, não?
A Nintendo inclusive fez uma história em quadrinho pro jogo na época, do qual eu li e tenho que dizer que ele era FODA!


No fim, o jogo foi um sucesso. Os gráficos como podem ver na imagem acima, eram totalmente geométricos, mas para a época era algo totalmente novo. O jogo acabou sendo um sucesso e até hoje é considerado um dos melhores na biblioteca do Super Nintendo. Apesar disso, o jogo ainda tinha alguns defeitos como, a falta de mira na 3ª pessoa, o que deixava o jogo um pouco confuso, e o 3D que ainda era limitado fazendo com que algumas vezes as noções de dimensão (um asteróide vindo em frente a você) fossem confusas. Mas hey, isso era só a primeira tentativa. Com a chegada dos consoles mais avançados um novo Star Fox seria realizado de uma maneira muito boa, certo? Sim, mas nós estamos um pouco avançados, porque antes disso a promessa era: Star Fox 2.


Star Fox 2 seria a sequência do primeiro jogo (não, do terceiro...) mas trazendo a premissa de um jogo mais "estratégico" e um tanto diferente do primeiro, que apresentava algo mais próximo de um jogo de navinha de fliperama. Mas e então? Cancelado. O jogo havia sido apresentado em diversas revistas que publicavam conteúdo da Nintendo, mas foi posto de lado como apenas uma idéia boa mas que alguém não quis botar ela em prática, no caso esse alguém seria o antigo presidente da Nintendo, Hiroshi Yamauchi. Me lembro até hoje que revistas como a Nintendo World expressavam muita insatisfação com a dureza de Yamauchi, e sabia comentar das mancadas dele de maneira sarcástica e inteligente.

O que me deixa triste é que hoje em dia a revista está muito mais curta e genérica do que antigamente, onde o conteúdo era realmente interessante. A única revista que chegou perto de publicar um conteúdo bacana como a antiga Nintendo World foi a N-Gamer, mas que também parou de ser publicada, o que é muito decepcionante.

Aliás, só uma curiosidade. Apesar do jogo ter sido cancelado, um pessoal muito bacana conseguiu a versão beta do jogo (como esse pessoal consegue isso hein?) e a passou para a forma de ROM! Sim! Aproveite e jogue essa beleza num emulador, baixando a rom aqui! De nada!

Enfim...........

O cancelamento de Star Fox 2 causou a ira em diversos fãs que esperavam uma continuação. Aqui podemos marcar como a primeira mancada com a série, em minha opinião.

O motivo dado por eles para o cancelamento da série era nada mais, nada menos que o fato do Nintendo 64 estar chegando logo. Não posso negar que foi uma decepção, mas que era um motivo razoável era. Além do que, os fãs frustrados foram compensados no Nintendo 64 com Star Fox 64, que é na minha opinião (e também de uma outra grande maioria) o ápice da série.



O jogo não é exatamente uma continuação, técnicamente é um remake, pois a história do jogo é a mesma do primeiro. Mas ainda, sim valeu a pena. Lembra de todos os problemas que eu apontei ali em cima quanto ao primeiro jogo? Todos foram consertados! A capacidade de especialização do Nintendo 64 em gráficos 3D tornou o jogo muito mais jogável que o primeiro. Foi incluído um multiplayer de até 4 jogadores um contra o outro, e a campanha possuía caminhos que mudavam de acordo com o que você fizesse na fase, diferente do primeiro onde eram 3 caminhos totalmente lineares. Houve tambem a inclusão de 2 novos veículos, um tanque e um submarino o que foi muito bacana.

Aí você me pergunta: "Mas Bardock, esse jogo foi o melhor de todos só por causa disso?"

E eu te respondo: "Não, meu caro jovem."

O forte de Star Fox foi sempre a sua gameplay objetiva e sua história original. Em resumo: sua simplicidade. Você não precisa ser um gênio pra jogar, não há histórias complexas, dificuldade impossível, ou estratégias mirabolantes, o jogo traz um desafio balanceado, uma história interessante e simples e uma ação simples de um jogo de nave. Você não precisa ir muito além disso para ter um jogo bom.

E foi a partir deste ponto que a série começou a perder o curso. Chega o Gamecube, e a série ganha um novo: Star Fox Adventures.


Mas então, o que Star Fox Adventures tem de tão ruim? Simples: O jogo não é Star Fox.

Tanto que o nome do jogo iria ser Dinosaur Planet. Tudo o que fizeram foi misturar e modificar o enredo e um pouco da mecânica para que ele pudesse ser Star Fox, o que é uma enorme falta de respeito com os fãs, pois eles não fizeram um jogo do zero e que extraísse e melhorasse o excelente jogo que o 64 foi, apenas pegaram um projeto diferente e colocaram o título como Star Fox. O conceito do jogo era algo muito mais explorativo, o que fazia as pessoas o compararem à Zelda. O que diabos? Por que mudar radicalmente algo que estava bom? Qual a lógica nisso? Se houver alguma por favor, eu faço questão que algum de vocês me expliquem.

Mas, tá bem, ok, eu estou julgando ele demais por ser o que eu gostaria que eu não fosse. O jogo em si não é ruim, é até divertido, admito isso (eu odeio ter que admitir, mas não posso exagerar no lado pessoal...), mas a gameplay totalmente contrária a um jogo de Star Fox e a fraca utilização da Arwing (os níveis eram ridículos, convenhamos...) é um desperdício enorme. NÃO É STAR FOX.

Enfim... Após a Nintendo ter arriscado sua série deixando a Rare produzir esse jogo com o nome Star Fox, a próxima encarregada de agradar os fãs da série seria a Namco. Mas, uma coisa: Por que picas eles mesmos não produzem a porra do jogo? Nada contra a Namco, mas wtf?

Well, o resultado foi Star Fox Assault.


Voltou às antigas agora? Técnicamente sim. Star Fox Assault é um bom jogo e é muito mais a cara de Star Fox. Logo ao começarmos a primeira fase temos a sensação de que estamos em casa de novo, e é ótimo. A boa ação dos jogos antigos é muito bem restaurada na primeira fase. Mas, ainda sim o jogo derrubou as bolas em alguns aspectos.

A primeira coisa: As Aparoids.

As Aparoids são esses bichos aína direita, e são os inimigos da trupe dessa vez. E olha se tem algo que eu tenho que falar é que eles definitivamente não são convincentes. No começo nós temos o Andrew Oikonny que é o sobrinho de Andross na série. No jogo de Nintendo 64 ele era membro da equipe Star Wolf (rival da Star Fox). Aqui na primeira fase ele cria uma porra duma rebelião, mas logo depois é destruído por uma Aparoid. O ponto é que nem ele seria tão convincente como o filho da puta da história, o que faz com que no fim o jogo perca a grande epicidade da história.

Segunda coisa: O modo terrestre é meia boca.

Ok, eu não sei se eles estavam tentando reviver a sensação de estar jogando o Adventures ou o que, mas apesar de não ser uma má idéia no geral o modo é executado de maneira muito fraca. Veja bem, no Adventures o foco era na jogatina terrestre, pois era um jogo de exploração, e isso fazia as partes com a Arwing serem fracas. Aqui é exatamente o oposto, quando deveria ser balanceado!

Última coisa: As fases "diretas" são poucas e o jogo é curto.

Lembra de quando em Star Fox 64 as fases se dividiam naquelas aonde o terreno era limitado a uma área quadrada e aquelas que iam do ponto A para o ponto B? Pois bem, essas "do ponto A ao ponto B" estão um tanto em falta no jogo. E aí entra outro fator frustrante: o jogo é bem curto e extremamente linear. Ok, no 64 a campanha também era relativamente curta, mas no entanto havia vários caminhos possíveis a se percorrer devido ao número de fases. Aqui não tempos essa opção, o que torna o replay do jogo baixo, tendo que ser salvo pelo Multiplayer apenas, o que também é um grande desperdício.

E é com isso que fechamos com chave de bronze a duologia de jogos do Game Cube, que foram os últimos jogos da série a serem lançados em um console não-portátil da Nintendo. Sinceramente, não sei se é isso é bom ou ruim, pois ao mesmo tempo que poderíamos ganhar um excelente jogo de ação tão bom quanto o do Nintendo 64, poderíamos ter um algum não satisfatório como os de Game Cube. A Nintendo lançou dois jogos após a série do GC que foram Star Fox Command e Star Fox 64 3D, para o Nintendo DS e o Nintendo 3DS respectivamente. O Command é basicamente o que Star Fox 2 seria se fosse lançado no Nintendo DS; Star Fox 64 3D então é só um remake do jogo de 64 para o portátil.

 O Command é um jogo decente, entretanto peca em um fator crucial: a história. Os inimigos da vez (Anglars) são ridículos, e menos convincentes ainda que os Aparoids, a entrada de personagens parece forçada demais (a filha do Peppy? O neto do Andross? A NOIVA DO SLIPPY!?), o drama de Fox e Krystal, argh, por que você não existiu Star Fox 2? POR QUE!?

E Star Fox 64 3D? Preciso comentar? É ótimo ter um remake de um jogo bom, mas nem novo ele é. Um tanto desnecessário, nom?

Por fim, o que podemos esperar da série agora que ela está no limbo? Com o lançamento do Wii U, seria a Nintendo capaz de fazer outro jogo tão bom quanto os antigos? Seria ela capaz de reaproveitar o que a série deixou de bom?

Aliás, será o console capaz de superar as espectativas de jogadores de verdade e não só casuais?

Também não sei.

Mas de qualquer maneira, fica aí minha opinião sobre o assunto. Quem sabe eu ainda escreva sobre outro jogo, né?

Até a próxima!

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Megaman X, a série de Playstation 1!!


 E então voltamos ao cronograma! Hoje irei continuar o artigo anterior, dessa vez falando sobre a série de Playstation, mais precisamente do primeiro.

Alguns dizem que a qualidade da série começou a cair a partir da entrada dela no console da Sony, mas obviamente discordo. A série ainda continha elementos da primeira e acho que nada de MUITO significativo mudou, mas entrarei em mais detalhes quando for falar de cada jogo, mais abaixo. Acho que a única coisa em que a série pecou foi o espaço de tempo entre o lançamento dos jogos e a "forçação" da Capcom para continuar a série, o que foi totalmente desnecessária, e que podia ter sido bem mais aproveitada se fosse lançada após um bom período de tempo, e se os fãs realmente estivessem desesperados por uma. 

Mas novamente, explicarei mais sobre as coisas logo abaixo.


Tá esperando o que pra me acompanhar? Aproveite e escute a obra musical que eu estava ouvindo enquanto estava escrevendo esse bendito texto!!!


A série X3 deixou uma excelente trilogia como legado para o Super Nintendo. Tendo conquistado muitos fãs (eu, um deles), aguardávamos ansiosamente para a sequência desta série. Afinal de contas sabíamos que o puto do Sigma ia voltar! Acho que mais imortal que ele só a Equipe Rocket que é estuprada por um rato chato todo episódio e tem culhões pra voltar e tomar mais!

Cerca de 2 anos após o lançamento do X3, X4 veio as prateleiras para o Saturn e o Playstation, juntamente de um port do X3 para os mesmos consoles. 

Não sei se vocês se são dessa época, mas lembram dos ports que houveram de jogos de SNES pro PS1? Pelo que eu possa me lembrar agora, havia Chrono Trigger, Final Fantasy 6 e 5, e obviamente Megaman X3. Agora vocês me perguntam: Por que diabos esses ports? 

E eu respondo: Não tenho a mínima idéia.

Mas enfim, não vamos divagar muito.

Apesar dos fãs terem recebido bem o jogo (de certa maneira), a crítica não achou um lançamento de peso e no fim acabou dando uma nota boa, porém não muito alta, e isso em especial por causa dos gráficos do jogo que são puramente em 2D, numa época que a "moda" era o 3D. Engraçado isso, porque parece que a Capcom só passou a ouvir esse conselho na época do PS2. E ainda tomou na cara. 

Mas deixemos isso para o post em que eu falar da série de PS2.


Pois bem a história dessa vez trata-se da grande batalha entre Maverick Hunters e a Repliforce. A Repliforce é um outro grande grupo que caça Mavericks. A Repliforce meio que ajuda os MH como se eles estivessem numa associação. Isso até que os MH começam a suspeitar quando uma cidade (Sky Lagoon) está sendo derrubada e encontram um agente da Repliforce (Magma Dragoon) por lá. Mas a treta mesmo começa quando eles querem bolar uma cidade só para Reploids e a guerra começa. 

O jogo dá a oportunidade pra jogar com o Zero o jogo inteiro dessa vez. Saciamos a vontade de jogar um pouco com ele no X3, mas é aqui que você escolhe com quer jogar definitivamente. Entretanto a ação do Zero é limitado a somente o uso da espada, mas pessoalmente acho ele bem mais legal que o X. Além disso esse foi o único jogo do PS1 juntamente com o Megaman X3 que receberam custcenes animadas. O porquê dos outros não terem, não sei.

E aliás, um pouco de spoiler, mas foda-se: O Sigma aparece como ceifador a là Castlevania! Com certeza os designers subiram no meu conceito nessa batalha final!

De modo geral o jogo é bem bacana e dá pra satisfazer quem gostou da trilogia anterior.

E blá blá, picas e mais picas, e no fim a Capcom lançou o X5. O que era suposto pra ser o ÚLTIMO JOGO DA SÉRIE.

Yep, Megaman X6, X7 e X8 são puramente o sonho capitalista da Capcom. Tipo o que foi Dragon Ball GT, sabem? Mas novamente, não vou entrar em detalhes de novo, vou deixar isso para a conclusão final.

Então... Megaman X5!


A grande diferença deste jogo para o anterior é que aqui podemos levemente mudar o curso da história do jogo, graças a algumas ações seguindo o curso da história. Elas são alteradas dependendo do tempo em que você decidir acertar a Eurasia. Mas espere, eu não disse a história, disse? Diabos, perdi um pouco de minha credibilidade, mas vamos lá.


Após a guerra contra a Repliforce, algumas colônias que foram danificadas durante a guerra estão em reparo, sendo uma delas a Eurasia (que é a maior e mais antiga). Entretanto, alguém que todos conhecemos volta e espalha pela colônia um vírus que planeja o impacto da colônia com a Terra, o que pode matar TODOS. A única chance dos nossos heróis destruírem ela é utilizar um canhão chamado Enigma. Entretanto eles devem coletar as partes, pois assim as chances de acertar a colônia são maiores. Se você falhar a história segue um curso, se acertar segue outro.

No geral, o X5 é um ótimo jogo. Tudo bem, os gráficos foram o mesmo do anterior, mas o jogo teve umas idéias interessantes pra série. A interferência sua no curso da história é muito bacana pra variar um pouco a linearidade que os outros jogos tinham. O jogo também inclui a possibilidade de jogar com duas armaduras diferentes (X), sendo que no antigo só havia 1 (com uma variação de tiros e excluindo a Ultimate Armor que era conseguida com códigos). Esse jogo meio que moldou a série e influenciou nas continuações.


Como dito acima, esse era pra ser o último jogo. *SPOILERS* O Zero tecnicamente se sacrifica pra destruir o Sigma e salvar o X, em um dos finais *SPOILERS* , e o resto do jogo é baseado num outro final em que o Zero não é destruído, que é um dos finais do jogo (embora o do spoiler seja "oficial"), mas puta que pariu, o negócio é muito confuso. Caso queira obter informações completas, o melhor lugar pra se ler isso é aqui.

De qualquer maneira, a Capcom resolveu continuar a série, mandando um dedo do meio ENORME pro Keiji Inafune, terminando a trilogia do PS1 com o Megaman X6.

Que foi lançado cerca de um ano depois. O QUE PICAS CAPCOM!?


Aqui temos como cenário uma Terra devastada, graças a colisão da Eurasia no final do jogo anterior. Zero está desaparecido, e lentamente os Reploids procuram uma maneira de reconstruir a Terra de novo. Em meio a isso, temos Gate um cientista que estava investigando os restos da Eurasia, e acaba mudando de comportamento graças após achar um item. Não, sério isso? A nave estava com o vírus do Sigma e o cara vai lá sem nenhum tipo de proteção ou algo do tipo, apenas vasculha o que sobrou. Tão inteligente quanto um curioso indo pra Chernobyl pra ver o que tem lá sozinho.

Enfim, após a mudança de Gate um ataque de Mavericks começa (se não fosse isso, seria o que...?), e é a missão de X ir resolver a porra toda. Chegando lá ele encontra alguém que se parece com o Zero mas é na verdade um vírus, criado por Gate e então aparece High Max que diz que está investigando o vírus do Zero, mas na verdade é um dos filhos da puta da história. A partir daí cabe a nosso herói derrotar os Mavericks e o imbecil do Gate.

Então vamos às críticas. O jogo é decente (apesar de terem reciclado os mesmo gráficos de novo), mas tem um problema. O JOGO FOI LANÇADO CEDO DEMAIS!!!

Cacete, a pressa da Capcom ganhar dinheiro chega a ser ridícula. Isso hoje em dia é bem pior, mas puta merda, eles nem se prezaram de esperar um pouco para pensar em trazer coisas mais interessantes ao jogo e lançar ele no Playstation 2 que estava vindo na época. Santa burrice! E mais! Santa preguiça, né!

Além disso, foi a partir desse ponto que a série realmente começou a deixar a bola cair. O fato de que o jogo   é uma continuação forçada só faz a história ficar confusa se comparar a outras séries como a Zero do GBA.

Mas de qualquer maneira...

Nesse jogo as fases passaram a ter caminhos secretos que levavam a chefes "secretos" como High Max, Nightmare Zero (o vírus dele que você deve derrotar pra poder liberar o Zero na equipe) e até mesmo o Dynamo, o reploid mercenário do MMX5. O quê? Não falei dele? Estou falando agora!

Mas fora isso é o mesmo pão de ontem. A jogabilidade é a mesma coisa, os gráficos são os mesmos. Há uma boa adição de músicas (a OST é MUITO boa), mas simplesmente não havia porque ter esse jogo no PS1.

Antes que você me chame de hipócrita e diga: "Mas Bardock, seu hipócrita do caralho! Os 3 primeiros jogos também tinham a mesma jogabilidade e gráficos e eram ótimos! Aliás, você nem reclamou deles, seu puto!"

A questão meu caro, é que isso é nos 3 primeiros jogos. Os jogos foram lançados no Super Nintendo e não só aproveitaram bem o que o console tinha a oferecer, mas também tiveram um bom espaço de tempo entre o lançamento deles. Só que a Capcom achou que estava ok em fazer isso nos outros 3 jogos da franquia, e nem ao menos tentando aproveitar o máximo que o Playstation 1 poderia oferecer. Se fosse para lançar o X6 que lançasse, mas não de tal maneira desesperada como fizeram.


Não me leve a mal, eu tenho um grande carinho pela série, mas eu precisava desabafar isso. Iria ser ótimo se não houvesse tantos jogos, mas cada um deles me surpreendesse tanto quanto me surpreendeu nesse decaimento de qualidade. Espero que tenham entendido meu ponto.

De qualquer maneira, chega de lamuriar, fico aqui com a parte 2. A trilogia fecha no PS1 de uma maneira não tão épica, graças à ganância capitalista, mas que deixa um bom legado de jogos de ação para o mesmo. Com a chegada do PS2, a série poderia finalmente ganhar um jogo tridimensional? Seria a Capcom capaz de fazer mais merda ainda?

Futuramente veremos!

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Animes que você com certeza deveria ver!



Poxa já faz um tempo não? Pra variar...

Passaram os meses, fiquei com um tempo de folga, e agora já estou de volta com as responsabilidades. E justamente nesse período onde voltam as responsabilidades, me dá vontade e inspiração de postar algo neste blog. Inacreditável, não é mesmo?

Enfim, hoje como está escrito no título vou falar sobre alguns animes que assisti e que acredito que tenham alguma credbilidade. Desde o fim do ano passado meu interesse por animes aumentou significativamente, e acabei procurando por vários títulos que possuiam um caráter que iria poder me agradar, e caramba, achei muitos!

Antes que pergunte:

1)Não vi Naruto;
2)Não vi Bleach;
3)Não vi One Piece;

E não adianta insistir, nunca que eu vou ver um anime com mais de 500 episódios onde 50% é puro filler!

Caramba, como esse povo consegue ter tanta paciência assim?....

Enfim, que os bons me sigam!

Welcome to NHK!


Este anime fala sobre as "aventuras" de um homem Hikikomori chamado Satou.

Pra quem não sabe, hikikomori é um termo usado no Japão pra definir pessoas que se trancam em casa/quarto por anos e perdem qualquer tipo de contato social. Muitas delas não conseguem nem sair pra buscar comida. A pessoa fica paranóica e tem fobia social grave. Não vou entrar em mais detalhes pra não sair demais da linha, mas espero que tenha entendido.

Durante a história, Satou conhece Misaki, uma garota chamada Misaki que por motivos desconhecidos sabe que ele é um hikikomori e quer ajudá-lo de todas as maneiras, e seu amigo antigo de escola, Yamazaki, que por algum motivo acaba sendo vizinho de apartamento dele.

A história é contada de forma bem humorada e dramática em certos pontos, e é bem difícil você não acabar se apegando aos personagens pelos seus problemas e querer que tudo acabe dando certo no final.

Aliás, soube por fontes que o mangá é ainda muito mais depressivo que o anime, o que me faz ter certeza de que o anime é a melhor opção pra você não se sentir tão mal....

A propósito, algo que deveria ter mencionado mais acima, os hikikomori são um problema grave no Japão. Muitos jovens acabam aderindo a esse modo de vida devido ao trauma que a rígida pressão social e a cultura e valores familiares no Japão causam a alguns. Isso é um exemplo pra esses otakus que vivem achando que tudo que o Japão caga é ouro.

Meh....

Neon Genesis Evangelion



Oh meu santo Bahamut, esse é com certeza um dos animes mais complexos e contraditórios que eu já vi. E provavelmente o que tem a fanbase mais variada dentre todas as outras animações japonesas.

NGE conta a história de um garoto chamado Shinji (o personagem central). Ele é "convocado" por seu pai, líder de uma organização chamada NERV, para pilotar um mecha gigante chamado EVA, juntamente de Asuka (uma garota ruiva com o ego maior que o universo) e Rei (a de cabelo azul na esquerda) uma garota tão expressiva quanto uma mesa. Os EVAs combatem monstros ENORMEES chamados "Angels". Eles tem a mais variada forma, tem um que chega a ser uma forma geométrica! Apenas determinadas crianças podem pilotar EVAs, mas eu explico sobre isso depois.

Então é aí que entra a reclamação da maioria das pessoas que viram a série e não gostaram, elas acham o Shinji e outros personagens irritantes demais.

Shinji não é o típico personagem forte e confiante de shounen que humilha os vilões com o poder da amizade, não, oh não. Shinji é um garoto depressivo que sua única grande razão pra lutar no EVA é tentar conseguir o respeito de seu pai que o abandonou quando ele era criança.


Ele acaba indo morar com Misato (a peit-ops, mulher de cima), uma agente da NERV. A primeira vista ela é bem legal, a típica garota mais velha pela qual todo garoto mais novo iria ter uma queda.

Admita, todos nós em um momento tivemos uma queda dessas (se você for homem é claro), e inclusive você está se lembrando dela agora. HA!

Enfim, vamos voltar ao foco...

Mas depois descobrimos que ela também tinha problemas com o pai, e é isso que a torna mais próxima de Shinji. Asuka, como disse acima, tem um ego enorme, entretanto ela se faz de "forte" apenas para suprir seu trauma do passado. Já Rei é totalmente inexpressiva, às vezes não sabendo nem o que sentir em determinada situação.

Uma cena que comprova isto é quando Shinji vai ao apartamento de Rei para entregar uma carta da NERV e ao entrar acaba tropeçando e caindo em cima dela, enquanto ela estava COMPLETAMENTE nua, e ela simplesmente não parece se sentir brava, com vergonha, nada. Cada personagem tem uma síndrome ou trauma que são suas marcas durante a série.

Isso foi o principal motivo pra muita gente acabar não gostando do anime, mas eu achei ela boa justamente por isso. O trabalho em cima do conflito dos personagens junto da ação é muito bacana, e é uma boa variada em meio a tantos heróis genéricos de shounen por aí.

A série em si é bem confusa e dá varias deixas de explicações nas cenas e imagens, entretanto mesmo você prestando muita atenção é bem difícil entender ela de primeira. Por exemplo, como dito  mais acima, só certas crianças podem pilotar os EVAs, e isso é porque elas tem uma conexão MUITO GRANDE com as crianças. Não vou entrar em detalhes, quando você assistir e procurar sobre, você entenderá o que estou falando.

Eu tive de recorrer a uma wikia de Evangelion e ler a análise de um blog pra entender completamente a série, e ainda sim há coisas sem nenhuma explicação, o que faz os fãs "hardcores" de Evangelion ficarem bolando mais de 300 teorias sobre algum assunto, sendo quase impossível de discutir com eles se você não ter pelo menos visto o anime umas 11 vezes.

Puta povo frescurento!

Cowboy Bebop



Cowboy Bebop só pode ser resumido em uma palavra: Sensacional.

Quando fui procurar por recomendações de animes, diversas fontes indicavam Cowboy Bebop como sendo o melhor anime já produzido. Eu não sei quanto a vocês, mas eu tenho uma raiva enorme de coisas que são superestimadas demais! Graças a isso perdi completamente a vontade de ver Os Vingadores, de tanta forçação que esse filme sofreu! Valeu internet!

Enfim.

Fiquei meio receoso de ver Cowboy Bebop tamanha era a quantidade de pessoas dizendo como o anime é épico. Mas decidi dar uma brecha, e porra, valeu muito a pena.

O anime consegue misturar diversos temas juntos: ação, comédia, romance (de certa forma), sci-fi, faroeste (também de certa forma) tem tudo naquela PORRA!

A história é contada de forma não muito linear sendo cada episódio uma aventura, algo parecido com o que vemos em Pokémon (é a melhor analogia que pude pensar). Temos dois caçadores de recompensas, Spike e Jet. Ambos acabaram se juntando e viajam pelo universo com a espacionave Bebop para capturar criminosos e trocá-los por dinheiro, sendo esse seu ganha pão. Durante os acontecimentos conhecemos Faye Valentine, uma mulher que é incrivelmente sensual e ao mesmo tempo trapaceira, e Ed, uma garota órfã que age como um animal inocente, mas deve ter um QI maior que o do Bill Gates. Ao longo da trama descobrimos um pouco do passado de cada personagem e como eles acabaram na situação atual.

Como dito mais acima a série possui uma cultura bastante variada, como os personagens viajam pelo espaço, eles acabam tendo de lidar com a máfia, com um culto que quer salvar as pessoas as travando dentro de uma rede, uma "caminhoneira" espacial que ouve Metal, dentre muitas outras coisas.

Falando em Metal, a série possui DIVERSAS referências a bandas de rock, blues e jazz no nome de seus episódios, o que torna a série ainda mais legal! E sim, sua trilha sonora é composta por música do tipo!

Tá esperando o que pra assistir, caralho?

Great Teacher Onizuka



Esse foi anime mais recente que vi, e devo dizer, é cativante. GTO mostra a vida de um professor chamado Onizuka (título), e seu dia-a-dia tentando lidar com uns alunos lazarentos de uma escola privada do Japão.

Diferente das duas últimas séries citadas acima, esse anime não é complexo, e é bem mais puxado pro humor e pro drama.

Onizuka era um delinquente em seu tempo de escola e ao acabar o colegial se formou em ciências sociais uma universidade fraca (tipo as várias privadas que temos aqui no Brasil), e acabou virando professor. Apesar do péssimo ensino, o que faz Onizuka ser um bom professor é que diferente de outros colegas de trabalho ele é bem humilde e entende alguns problemas dos alunos. Em um episódio por exemplo, ele ajuda um garoto que sofre bullying de umas gurias (bem lazarentas, por sinal) e acaba impedindo ele de cometer suícidio. Em outro ele ajuda uma garota tímida e atraplhada (mas que tem peitos enormes, só um detalhe...) a virar uma estrela de TV, e por aí vai.

O que faz o anime ser tão bom é que você acaba se sentindo apegado ao Onizuka pelo seu grande carisma e bom humor. Sempre tem algum lazarento tentando fuder com a vida dele, e você sempre vai torcer pra que ele acabe se dando bem e que conquiste a confiança dos alunos dele.

Mais um drama/humorístico excelente.

Hunter x Hunter


Você provavelmente já deve ter ouvido pelo menos algo sobre esse anime, isso se já não conhece a série inteira.

Caso não saibam, conheci esse anime quando ele era exibido na provavelmente extinta TV Kids (da última vez que eu vi tava passando somente Pokémon, e como nunca mais vi a hipótese mais provável é que tenham tirado de vez), que era uma espécie de "TV Globinho da Rede TV". A programação era composta somente de animes, e sempre podia ser ver passando Super Campeões, Viewtiful Joe, Fullmetal Alchemist e Hunter x Hunter, o que era uma excelente escolha diante de tantos desenhos retardados da Disney que estavam tomando espaço na Globo (o que diabos era aquele Jake Long e aquele Phineas e Ferb que passavam na TV Globinho?!?!!). Inclusive foi a partir desse mesmo programa que conheci FMA.

Engraçado ver que existem otakus bostejando sobre passar animes na TV aberta, quando a programação da mesma é um lixo, e boa parte deles assistiram e conheceram animes em sua infância PELA TV ABERTA!

Poxa vida, tou impossível hoje, socorro!!!

Não vou ficar dando a sinopse de novo (sim estou com preguiça, procure no wikipédia, estou assoberbado demais), mas caso não tenham reparado, olhem bem os traços do desenho na imagem acima....

...Parecem meio familiar não??

Como não, porra? O criador de HxH é o mesmo de YU YU HAKUSHO!!!

Olhem como eles se parecem com os personagens da outra série:


AND



E isso, é mais que suficiente pra você assistir a série.

Samurai Champloo



E por último, nada mais que Samurai Champloo. De todas as séries, essa foi a única que eu não terminei de verdade ( tecnicamente vi apenas 90% de HxH, os outros 10% que não vi foram a OVA de uma saga que não me interessou), mas vi o suficiente para dizer que é foda.

Lá estava eu, triste por ter acabado Cowboy Bebop (depressão pós Cowboy Bebop, quem viu sabe), quando fui procurar por animes que fossem do mesmo nível de Cowboy Bebop. 96% das pessoas não exitaram em dizer: Samurai Champloo.

A série é dirigida pelo mestre Shinichiro Watanabe (mesmo diretor de Cowboy Bebop, a coincidência é incrível), e pode acreditar tem um alto nível de credibilidade.

De fato assim como HxH tem personagens parecidos com Yuyu Hakuso, Samurai Champloo no geral lembra muito Cowboy Bebop. Olhe pro personagem do meio seu nome é Mugen) na imagem acima, e me responda: Com quem ele se parece?

Sem mais perguntas!

E pra variar, também não ficarei falando de sinopse de novo não, qualé tenho cara de wikipédia? Caso você tenha visto e gostado de Cowboy Bebop, sem dúvidas irá gostar desse. Mas pra poupar seu trabalho e você não me chamar de cuzão, você pode ler sobre a história da série aqui.

Porra estou procrastinando demais hoje!! Onde é que eu vou parar desse jeito?

Well, acho que é isso, fico por aqui hoje. Para os que leêm essa joça, irei com certeza fazer as outras 2 partes do artigo de Megaman X (jogos de PS1 e consequentemente seu fim no PS2), mas não garanto que será o próximo, só isso.

Até a próxima!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Megaman X, a série de SNES!


Ah... o dia chegou. Finalmente após tardes agitadas com coisas tediosas e lazarentices, cá estou eu pra comentar sobre a maior epicidade das epicidades no mundo dos jogos... Não, não estou me referindo a Guilty Gear, estou falando de MEGAMAN X SEUS VIADOS!!!!!11!!111111!

De fato, estou seriamente pensando em fazer um post sobre Guilty Gear, o que vocês fiéis leitores acham?

Enfim... Como eu sou imprevisível (exceto nos jogos de luta, qualquer pessoa no universo sabe disso) eu decidi apagar tudo o que havia feito no post que falava sobre a série original e a mandei pro quinto dos infernos, porque diabos, o texto tava um verdadeiro saco!

Eu gosto de escrever, mas logo quando eu tava falando do segundo jogo eu já não aguentava mais de vontade de falar da série X que é o motivo pelo qual eu estava fazendo o artigo da série.

Já vi que não serei jornalista mais nem fodendo....

E antes que se confundam com o que verão abaixo, isso é uma análise geral da série portanto vai ficar bem resumido.

Ok, vamos começar com qual jogo? Os três primeiros certo? (Here Captain Obvious have this rock....)



Certeza que você leu isso com o clássico som do logo da Capcom! Se não leu, vá tomar no cu porra! Mas vou te dar a chance de ver como é essa maravilha que fez a infância de vários nerds jogadores de Megaman e SF... ou se preferir Goofy Troop também. Era massa!



Eu acho que nunca joguei tanto um jogo como esse. Diabos, eu acho que a melhor maneira de descrever minha relação com o jogo hoje, é bem como o Amer disse ao falar de Chrono Trigger e Chrono Cross: "Eu digo a todos o quão jogo o bom é, mas eu não sinto vontade nenhuma de botar no console".

Se bem que é assim com toda a série praticamente.

Bah de qualquer maneira, o primeiro jogo trouxe uma abordagem muito diferente do Megaman original.



Não apenas o tema ficou mais maduro como também a jogabilidade se tornou mais flexível. Isso foi o suficiente para que essa se tornasse quiçá a melhor série da Capcom juntamente de Street Fighter nos anos 90. O garoto cresceu e se tornou isso:


E por fim tivemos a trilogia clássica da era de SNES, Megaman X, X2 e X3.

Eu já disse a vocês o quanto eu gosto de Megaman X3, e é justamente porque esse é o mais completo de todos, embora a jogabilidade seja mais da mesma... mas enfim chega de enrolação e vamos começar com esses três benditos! Certo?


O primeiro jogo logo em sua abertura mostra o prólogo da história. No ano 21XX o velho cientista chamado de Dr Cain, em uma exploração acabou descobrindo o herói da série, X (Captain Obvious strikes again!). Este foi construído por Dr Light (mesmo criador de Megaman) e é a sua ultima e mais nova invenção, já que o velho já passou do seu tempo já (embora tenha deixado umas 200 cápsulas com armaduras espalhadas nos estágios dos chefes...). Acontece que X é diferente dos robôs convencionais, ele tem pensamento próprio e pode ter sentimentos. Dr Light então o deixou lacrado com medo que ele pudesse se rebelar contra algo e se tornar uma máquina de destruição contra a humanidade. Diabos, se ele não quer que isso aconteça, porque então deixou ele lacrado por aí? Digo, e se algum vilão maligno o achasse? Ou melhor ainda, porque ele fez o X ter sentimentos e pensamento próprio?

Nunca saberemos.

Bem, continuando... Dr Light deu o nome desse novo tipo de "robô" de Reploid, e no final da sua gravação (esqueci de mencionar: ele conta tudo isso que eu disse através de um vídeo) diz para quem o achar que o use para o bem. E todos sabemos que o pedido não pode ser ignorado...

A partir daí, Dr Cain passa a estudar a tecnologia do X e constrói novos Reploids para a ajuda da humanidade (NÃO TEM COMO ISSO DAR ERRADO) e diante da sociedade humana, cada vez mais Reploids passam a fazer parte da mesma. No entanto, como todo tipo de história, alguma coisa tem que dar errado. Alguns Reploids começam a apresentar defeito no modo de pensar e se rebelam e começam a atacar  humanos, estes chamados de Mavericks (NÃO TINHA COMO ISSO DAR ERRADO).



Assim o Dr Cain decide criar um grupo de Reploids "bonzinhos" para exterminar ou prender esses  Mavericks, os chamados (tente adivinhar...) Maverick Hunters. No entanto, não, X não é o líder deles e sim, Sigma, o primeiro Reploid criado por Dr Cain e também o grande filho da puta da história. Apenas olhe a cara dele e esteja ciente de que a mesma esteve presente em todo o resto da franquia.



Bem, você me pergunta, como o líder dos Maverick Hunters se tornou o vilão? Vou te explicar agora.

Em um belo dia, encontraram um Maverick fora de controle em um lugar (bela descrição não é mesmo?). O Maverick era tão forte que ninguém conseguia derrotá-lo. Logo foi necessário chamar o grande líde, Commander Sigma. Lá eles travam uma batalha épica que pode ser vista no vídeo abaixo:


No final, Sigma ao quebrar o cristal do Maverick (Chamado de Zero e que se tornaria o segundo protagonista junto de X), contrai o vírus que Zero tem, e esse vírus faz com que o Sigma se torne um Maverick. Agora some 2+2: O líder fodão dos Maverick Hunters, se tornando o grande vilão que duraria 8 jogos, e fazendo mais de 60 reploids fodas se juntarem ao seu lado como bosses do jogo e PIMBA!, temos um dos vilões mais lazarentos da história dos games!

Assim o vento vai, vento volta, e após um tempo como Zero perdeu o vírus ele se tornou bonzinho e o Sigma, DO MAL. Sigma com sua lábia de Maverick faz com que alguns Reploids fodões da equipe de Maverick Hunters se juntem a ele para destruir os humanos. Com a perda do líder, e Zero (todos sabemos da sua força incrivelmente grande) sendo o único capaz de assumir o cargo, ele se torna o novo líder dos Maverick Hunters (que eu irei chamar de caçadores porque escrever Maverick Hunters o tempo todo enche o saco....).

E é assim que começa a história do primeiro jogo.

Pra você ter uma idéia, tudo isso que eu escrevi não está sendo contado no primeiro jogo, tudo o que sabemos é da descoberta do Dr Cain. Eu sinceramente não sei se isso está no manual do jogo, uma vez que meu cartucho não veio nem com a caixa, nem nada (de fato NENHUM jogo que eu tive veio), então tudo o que eu estou te contando é coletado por informações do jogo e de wikias, pra que você possa se situar bem e ter uma noção do que diabos está acontecendo nesse bendito jogo.

No jogo temos a primeira derrota de Sigma e a destruição dos 8 primeiros Mavericks e o Zero.

É, eu spoilei, mas foda-se, ele volta no terceiro jogo de qualquer maneira.



Seguindo o estilo dos Megamans antigos o jogo fornece a escolha de 8 chefes. Você luta, vence e recebe a arma do mesmo, podendo usar contra outros inimigos e chefes, e estes têm fraquezas de determinadas armas. Mas como eu disse bem lá em cima, a jogabilidade aqui é TREZENTAS vezes mais flexível que no Megaman original. X pode escalar paredes, e conforme explora as fases você encontra cápsulas do Dr Light (comentei lá pra cima também) que dão partes de armadura e deixam você com um tiro mais poderoso, ou a possibilidade de dar Dash (algo como o deslize do Megaman só que melhor), maior defesa entre outros.

O jogo foi extremamente bem recebido não só por fãs novos da série (eu) mas também quem jogou o Megaman original aprovou. Assim, é óbvio que receberíamos um segundo jogo uma hora ou outra, e 1 ano depois a Capcom lançou Megaman X2.



Aqui, com a morte de Zero, X assume a liderança dos caçadores e se vê diante de UMA NOVA AMEAÇAAAA! Que são os X-Hunters e mais 8 Mavericks.

Os X-Hunters (que caso ainda não tenham notado eles são os caçadores do X, ou seja querem a cabeça dele pra enfeitar a estante do Sigma) tem as partes do Zero, e com a possibilidade de reviver o amigo querido, X não hesita e combate todos os inimigos, até chegar no Sigma e destruí-lo MAIS UMA VEZ.

O jogo é basicamente a mesma coisa que o primeiro foi. A diferença são os chefes opcionais (os X-Hunters, você pode lutar contra eles ou não e deixar o Zero se foder) e a introdução do personagem mais épico de todos apenas perdendo para o Sol Badguy: O carinha verde na moto!



Quem é fã da série deve saber que o carinha verde na moto que aparece no começo do jogo já é um meme notório. Temos uma página para ele no desciclopédia, várias fan arts e fizeram até mesmo um vídeo falando dele. Ele é provavelmente o personagem mais azarado do universo, mal começa na história e já morre veja só:


Maldita Capcom!

....

E não precisava nem dizer qual jogo era agora né?


É engraçada a situação desse jogo porque, ao mesmo tempo que eu amo ele, vi em várias análises críticas mais severas em comparação aos anteriores, e aí a minha pergunta: Porque cacete?

Megaman X3 evoluiu diversas coisas desde os outros 2 jogos. O número de segredos das fases aumentou, foi possível a coleção de robôs foderosos para uso próprio e a possibilidade de jogar com Zero (finalmente!).


Assim, eu não faço a mínima idéia do porque de tanto preconceito. Já vi argumentos como a música é repetitiva (discordo fortemente) ou até que o padrão de alguns chefes são iguais, mas sinceramente isso foi com apenas 2 chefes e falar que esse jogo é inferior aos anteriores por isso é simplesmente imbecil.

E então, vai ouvir a opinião de um fã de longa data ou de analisadoras sujas, hein hein hein?

Oh well...

Enfim, aqui o jogo se passa vários meses após o X2. Um cientista chamado de Dr Doppler conseguiu eliminar todos os Mavericks graças a algum tipo de computador que pelo que eu me lembre.... conseguiu suprimir o descontrole mental dos Reploids.

Pois é.

Bem, então por algum motivo novos Reploids aparecem, e isso é tudo culpa de quem? Adivinha.


Se você disse Dr Doppler parabéns, você não ganhou absolutamente nada!

Anyway... Dr Doppler controla os Reploids para invadir a base dos caçadores (acredito eu) e após a intervenção de X e Zero, as coisas voltam ao controle. Com a ajuda do Dr Cain eles descobrem o esconderijo do Dr Doppler e que lá estão mais 8 mavericks prontos para serem destruídos. No fim, X descobre que não era o Dr Doppler que estava fazendo tudo isso (ou seja diretamente) era o Sigma (QUEM MAIS PODERIA SER) e lá vão eles destruir o carecão de novo.

Como eu disse antes (irei complementar agora, diacho), esse jogo complementou os antigos pra caramba. Antes tínhamos as armaduras e agora é possível pegar um upgrade adicional para qualquer parte da armadura que você quiser e deixá-la melhorada! Ou até mesmo deixar a armadura inteira upgradeada (acho que é só num dos estágios finais, mas o jogo não comenta nada...). Temos também a possibilidade de obter robôs que dão uma força extra ao X. Você coleciona ao pegar um ícone dos mesmos e quando se deparar com uma espécie de transportador no chão, você pisa e escolhe o robô que quer usar!


rockmanexe | Zero vs Vile

O jogo trouxe de volta também 2 personagens que não víamos direito desde o primeiro jogo, Zero e Vile. Vile pra quem não sabe (eu também nem contei, dang...) é um caçador que se tornou aliado de Sigma no primeiro jogo. Na primeira fase do X ele aparece e quase destrói o X que é salvo pelo Zero, e perto do final do jogo, Zero se auto-destrói pra matar o canalha. Aqui ele volta e aparece tanto como chefe secreto como sub-boss em uma parte no final do jogo.

Já o Zero, aqui volta porque no jogo anterior o X derrotou os X-Hunters e ressuscitou o amigo (tanto faz se você lutou ou não contra os X-Hunters no jogo anterior). Aqui você pode jogar com ele na hora em que quiser, no entanto ele não pode enfrentar nenhum boss. Pode parecer um saco, mas é pelo menos uma variação na jogatina e sacia a vontade de jogar com ele que tínhamos desde o primeiro jogo.

Bem o que mais? Acho que nada, não...?

E fico aqui com a parte 1 da série. No próximo post eu irei falar sobre a série de Playstation e no último post sobre o que sobrar. Aliás, antes que venham falar algo, eu me baseei sim no post de Final Fantasy do Blog do Amer. Achei o post muito bacana e resolvi fazer um parecido, só que... sobre Megaman X oras.

Um abraço e fiquem com Bahamut, até a próxima!
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