domingo, 29 de dezembro de 2013

Boa noite, doce príncipe.

É, amigos. Chegou o dia.

Se ainda existe alguém que se importa, acho que você já estava pensando isso também.

Basicamente estou encerrando as atividades no blog.

Acho que deveria ter dito antes, mas acredito que nunca é tarde. E eu prometi que se não fosse mais continuar eu avisaria.

O negócio não é nem por falta de vontade (em parte é), mas existe outro fator. Quando comecei com o blog, a idéia inicial era criar mais um desses blogs de entretenimento aonde eu comentava sobre jogos e cultura geral. De fato no início foi assim. Mas conforme o tempo de vida do blog foi passando eu passei a escrever textos de caráter bem mais pessoal, cheio de divagações e sem muita objeção, o que foi completamente contra o propósito inicial que eu tinha. Não me importei muito com isso, pois todos aqueles que liam meus textos gostavam. De fato, eu gostei muito das pessoas que opinaram neles (embora poucas) e avaliaram de forma positiva. Fico muito feliz com isso.

Mas como eu estava dizendo, não é por questão de preguiça, mas sim justamente por esse desvio. E é em virtude a isso que estou considerando criar um blog novo onde possa recomeçar e só fazer textos dos quais eu goste, como foram esses últimos que escrevi. Aprendi através do Machado de Assis (pois é) que a melhor maneira de entreter e entrar em contato com o leitor, é através da ironia, metalinguagem, divagação, dentre outros artifícios que tornem o texto mais informal estruturalmente. E é isso que estive pensando.

Ainda não sei se vou realmente criar, mas devo admitir que gostaria de falar sobre bastante coisa, pois passei por muitas experiências desde o último post. Esse ano foi muito difícil.

Mas enfim, retomando, se alguém ainda se importa, me diga se leria meu blog novo nos comentários, ou algo desse tipo. Não sei. Se ninguém se importa, aí vou fazer as coisas por mim mesmo...

domingo, 31 de março de 2013

Uma crônica sobre domingo.


 Domingo. Existe dia pior que domingo? Eu poderia gastar parágrafos e mais parágrafos falando as mesmas coisas que todos dizem: logo depois de domingo é segunda, na TV a programação é ridícula, e por aí vai. Mas por mais que eu concorde com todos esses argumentos, algo que profundamente me incomoda é o fato do primeiro dia da semana ser o mais preguiçoso de todos também. Apenas compare o barulho que tem segunda-feira às 6h da manhã com domingo às 14h da tarde. É algo totalmente diferente. Óbviamente que domingo é assim pois ninguém trabalha, e é isso que talvez me incomode. NINGUÉM trabalha. O Brasil para por um dia inteiro para sentar em sua poltrona, ligar a sua TV, e ver a programação mais estúpida do mundo.

Eu sei que ao dizer essas coisas estou sendo egoísta e imaturo. Afinal de contas, não sou eu quem trabalha a semana inteira, não sou eu que não tem tempo para pesquisar coisas novas e diferentes da velha e clássica rotina semanal do genérico cidadão brasileiro. Mas talvez, só talvez, eu esteja apenas querendo escapar de algumas coisas que querem vir a tona, mas que eu não posso deixar.

Fui acordado pela minha mãe logo de manhã para que eu ajudasse ela com algo, e logo ao acabar, rapidamente voltei a dormir, pois o sono estava praticamente me obrigando. Culpa de quem? Domingo. A força da gravidade em um dia de domingo aumenta para 11m/s² ao invés dos clássicos 9,8m/s². De qualquer maneira, ao acordar de novo, me senti assustado e pressionado a fazer as coisas rapidamente, como se eu estivesse atrasado para um compromisso, ou quando você pede mais 5 inutinhos pra dormir e esses 5 minutinhos se tornam 40 minutos, e você acaba chegando atrasado no trabalho. Mas logo me veio a cabeça que era domingo e assim a gravidade passou a fazer efeito no meu corpo. Era quase 12:00. Estranhamente minha gripe havia melhorado consideravelmente, o que era muito estranho, mas satisfatório. Aliás, na verdade não é gripe, mas sim resfriado. Apesar de saber a diferença entre os dois sempre acabo trocando as palavras em algum momento, chega a ser chato.

Passando pela cozinha pego um pote cheio de bolachas e sento na cadeira de fronte ao computador, como usual. Ao morder um pedaço da bolacha refleti o porquê de tanto alvoroço logo ao acordar, e eis que me vem à cabeça a responsabilidade. É isso mesmo, responsabilidade. Me lembro que eu tinha que estudar matérias que estavam atrasadas, por culpa da minha pura incompetência em seguir uma rotina eficiente de estudos. Assim que lembrei disso, rapidamente tive de proferir a mim mesmo as mesmas desculpas e reflexões que uso para escapar de qualquer responsabilidade: preguiça, falta de necessidade no momento, falta de peso na consciência durante o momento e aproveitando nosso querido dia, é domingo. Mas é claro, tinha que ser domingo, não é mesmo? Que cidadão em plena sã consciência se preocupa com responsabilidades maiores de domingo? AINDA MAIS em um domingo de páscoa? Certamente eu não. E assim resolvi continuar fazendo minhas usuais perdas de tempo no computador. Se tinha uma coisa para a qual eu estava disposto era ser improdutivo o dia inteiro. Culpa de domingo.

À medida que o tempo passa, minha preocupação vai indo embora, provando a eficácia das minhas desculpas para mim mesmo, e também o quão fraco eu sou. Resolvo desligar o computador e arrumar a casa, pois por mais que eu não goste de fazer isso, me parecia uma boa maneira de me sentir minimamente útil. Como de costume, passei a refletir em como eu sentia falta da minha infância e como as responsabilidades, por mínimas que sejam passam a realmente mudar a maneira como somos e vivemos. Isso, se chama crescer. Crescer é algo difícil. Todos te criam como se você especial, até o momento que você vê outras crianças criadas da mesma forma, e vê que elas são tão especiais quanto você, se não mais especiais. Não por posse exclusivamente material, mas futuramente também por posse intelectual e física. Somos condicionados a viver em sociedade, e é impossível ignorar as mudanças da mesma. Não podemos viver no nosso próprio mundo, é impossível. O mundo não deixa.
Quando você começa a lidar com isso sem problemas, você cresceu. Simples.

Ao acabar com essa reflexão, por algum motivo que absolutamente ninguém no universo sabe, fiquei olhando a janela por alguns minutos. Estava sol. Os vizinhos escutavam algum tipo de sertanejo, que felizmente não estava tão alto. O bairro estava muito quieto, apesar de algumas pessoas estarem celebrando a páscoa. Em poucos momentos escutei duas crianças gritando, como se estivessem brincando. Isso junto da exata posição do sol naquele momento me trouxeram gravuras de quando eu era criança (de novo), e era como se eu estivesse subitamente vivendo no mesmo dia de domingo da minha infância, mas com uma diferença, eu estava em um lugar diferente. Sinto falta desses domingos vagos, das jogatinas de Super Nintendo, das leituras de revistinhas, das caminhadas pelo quarteirão vazio puramente para se entreter com a imaginação, coisa que nunca irei sentir mais. Isso tudo, em um domingo. Tinha que ser culpa de domingo.

Decidi ir de vez estudar, pensando que não havia nada mais a ser feito. Afinal de contas, eu não posso perder tempo, não posso deixar de produzir, cada vez melhor, mais rápido e mais eficiente. Passo a tentar ler algo sobre história, era a introdução ao capítulo, que falava sobre as diferentes eras e períodos históricos. Da Pré-História à Antiguidade, da Antiguidade até a Idade Média e por aí vai. Facilmente me identificando com os conceitos, reflito sobre as minhas reflexões passadas (sim) e sinto como se um desabafo no pensamento não fosse o suficiente, eis que estou aqui escrevendo esta crônica, nesse domingo de páscoa, tentando colocar o sentimento que eu sinto em todos os domingos da semana, nesse texto, buscando não só me desabafar, mas deixar uma dedicatória a esse dia.

É no dia de domingo, que eu sinto medo de perder a responsabilidade e que mesmo com medo eu a perco. Perco para a preguiça que esse dia proporciona, e que me faz sempre refletir e contestar os valores que adquiri quando criança, a memória eterna de domingo sendo o dia mais preguiçoso da semana, o dia em que eu não devo ligar pra nada. Ao culpar domingo pelas minhas falhas, eu indiretamente me culpo pelos meus maus hábitos adquiridos durante minha formação pessoal, e que sem um esforço muito grande não irão mudar, tudo por causa de domingo. E se eu já não culpei domingo o suficiente, o culpo de novo pelo mesmo ter tirado uma hora e quinze minutos para que eu pudesse escrever essa crônica, em homenagem a esse dia. Tempo esse que valeu a pena, pois domingo por mais que seja o pior dia da semana ainda sim consegue me proporcionar boas memórias do tempo em que eu era menor, e mais, faz com que eu conteste meus valores - tudo para que eu possa crescer - e assim assumir de vez a responsabilidade após muito esforço e reflexão.

Um brinde ao primeiro dia da semana! E agora se me permitem, irei sair para continuar meus estudos, e quem sabe reclamar mais um pouquinho. Porque óbviamente é culpa de domingo.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Nos NOVOS idos de Pokémon!


Fala pessoal, quanto tempo não é? Já virou até comum eu falar isso.

Mas então, espero que tenham passado muitíssimo bem o Natal e ano novo, e que esse ano seja muito bom para vocês, mesmo que atrasado. Mas não pretendo enrolar, pois o assunto aqui hoje é POKÉMON!!!

Pra começar, acho que não é nenhuma surpresa esse assunto por aqui. Caso vocês não estejam vivendo dentro de uma pedra, vocês já devem saber que a 6ª geração dos monstrinhos de bolso está para sair, não é mesmo? E não, não vou reclamar e sim dizer o quanto eu estou empolgado!

Mas antes de dizer o que eu espero e elogiar a nova geração de Pokémons, eu gostaria de falar sobre o meu velho drama com as gerações mais novas, como essa história acabou. E é com grande felicidade que anuncio que eu consegui um DS e TAMBÉM um Pokémon Black!! Caralho, parece que o destino e a sorte estiveram totalmente a favor das minhas vontades, pois o DS eu ganhei de um primo (usado mas não ligo) e o Black eu comprei pelo Mercado Livre.

O interessante é que na verdade eu comprei o jogo em agosto do ano passado, ou seja, eu joguei e só fui comentar no blog agora. Pois é!

Mas o momento é bom, pois assim eu já falo tanto da 5ª geração como da 6ª. Se eu não tivesse adiantado eu teria de fazer 2 posts. Destino, meu caro! Ou não?


 De qualquer maneira, ficou bem claro que eu não me desapontei nada com o jogo. De fato, acredito que essa é uma das melhores gerações de Pokémon, empatando com a terceira e a segunda, na minha opinião. O jogo simplesmente conseguiu evoluir em muitos aspectos, mesmo sendo uma sequência da quarta no mesmo console. Eu não vou fazer uma análise completa do jogo, mas gostaria de dizer algumas coisas que chamaram a minha atenção.

Em primeiro lugar, esse é o Pokémon mais linear que eu já joguei, de todos os outros. O lado bom é que a história é simplesmente a melhor (Pokémon com história é foda) dentre os outros jogos, o que é muito bom considerando a mesmice na série. Não se engane, você ainda vai começar sua jornada para se tornar um mestre, mas as coisas que acontecem dentro dessa aventura são bem mais interessantes que nos outros jogos. Por outro lado, a linearidade faz com que o jogo perca muito a experiência explorativa, da qual eu senti falta, tanto no in-game quando no pós-game. Mas não vou ficar discutindo muito sobre isso, já falei o suficiente no post sobre Romancing SaGa 3.

O jogo também trouxe novos estilos de batalha, as batalhas triplas e as batalhas de rotação, não joguei muitas (no máximo algumas in-game) mas posso dizer que são interessantes adições, especialmente pra quem está de saco cheio das batalhas normais ou em dupla.

E por último, nada mais nada menos do que os Pokémons. O que mais poderia ser?


Eu juro que de todas as gerações, a 5ª foi a que mais recebeu chifrada na parte dos "fãs", inclusive por parte minha. Os motivos eu já deixei esclarecido no meu outro post, e vou reforçar aqui de que o ódio é totalmente irracional. Após terminar o jogo, eu já tinha mais de 5 pokémons favoritos da geração, os quais eu faço questão de ter pelo menos um dele na minha equipe. Me lembro de ter visto muita implicação com a família do Vanillite (Pokémon sorvete), mas ele é só um dentre UM MONTE de outros Pokémon. Eu não gostei dele, mas ele é só um pokémon, existem muitos outros de gerações antigas que eu também não gosto (Seaking, alguém gosta desse peixe genérico?). Um exemplo de um Pokémon MUITO FODA é o Hydreigon:


Sério, você é um merda se você não achar esse dragão de 3 cabeças épico, OLHA ISSO ELE TEM 3 CABEÇAS! E DUAS SERVEM COMO MÃOS QUE SOLTAM PODERES E O CARALHO A QUATRO!!!

Outro Pokémon que eu gostei foi a última evolução do Snivy (o inicial de grama), que é o Serperior:


Não posso deixar de concordar que ele está "overdesigned" o que me incomoda a princípio, mas no geral, ele é a melhor das 3 evoluções de iniciais pra mim, algo interessante, pois eu raramente escolho iniciais de grama.

Por fim, quem jogou o jogo até o fim deve ter percebido o que a Game Freak estava tentando fazer. Tivemos várias mudanças na série, um mundo isolado de certa maneira das outras regiões, a falta de Pokémons antigos até o fim do jogo... o que isso significa pra você?

É bem claro que eles estavam tentando criar uma aventura totalmente nova, digamos, um reboot na série. Isso geralmente nunca é bom, especialmente em séries como Pokémon, que acumularam diversos fãs ao longo do tempo e que sempre foram fiéis a série, como eu. Mas não. Os fãs, não gostaram à primeira vista, mas conforme foram jogando gostaram muito do jogo. Ao mesmo tempo que a Game Freak queria trazer novos fãs para a série, ela queria manter os fãs antigos. E para isso tivemos o pós-game do primeiro jogo e a sequência Pokémon Black/White 2, que misturou os novos pokés com os antigos. E é isso que uma companhia de qualidade deve fazer. Ela deve saber agradar a TODO o seu público, deve saber lidar com ambos. É um desafio? É, sem sombra de dúvidas, mas se ela preza pela sua série, a dedicação e o esforço não serão em vão. Os fãs antigos não se sentiram muito felizes com a mudança, mas conforme jogaram, gostaram, pronto. O jogo levou um 40/40 da Famitsu, também foi muito bem recebido por outras analisadoras, e está vendendo bem pra caralho.

Acho que nada mais precisa ser dito!

E após essa épica conclusão, iremos nos mover para a 6ª GERAÇÃO!


Também conhecida como Pokémon X e Y! Oh, boy, finalmente uma nova geração, uma entrada para o mais novo portátil da Nintendo, o 3DS. E também o primeiro Pokémon em 3D! Caralho!

Acredito que todos já tenham visto, mas ainda sim vou postar o trailer aqui:



Então, vou começar comentando sobre os iniciais, Chespin, Fennekin e Froakie.


Bem, pra começar já vou logo deixando claro de que o meu favorito é o Chespin, justamente o inicial que quase ninguém gostou. Não, não sou hipster, apenas achei ele bacana, e acredito que a última evolução dele vai ser uma marmota épica, o que me deixa ainda mais hypeado. Mas de maneira geral, são bons iniciais. Não são mais tão "overdesigned", possuem um charme bacana. Como inicial de fogo temos o Fennekin a raposa de fogo (presente para os furries da vida), e o de água, Froakie que é o sapo com um bigode.

Em outro lado temos os 2 lendários Xerneas e Yvetal, sendo o primeiro o veado e o segundo esse dragão, em forma de Y, QUE É ÓBVIO QUE VAI SER O LENDÁRIO QUE ESCOLHEREI! OLHA SÓ ESSE FODENDO ANIMAL, ISSO É UMA SUMMON DE FINAL FANTASY, PORRA!!

 Nada mais precisa ser dito!

E por fim, a nova evolução do Eevee, anunciada a pouco tempo! Fica o vídeo aí:


Sylveon. Sinceramente, não fui muito com a cara do design, mas é mais porque, bem, é feminino demais essa porra! Sei lá, não é uma evolução ruim, mas fica junto do Glaceon na classe de Eeveelutions que foram feitas para serem fêmeas. Outra coisa que é dificil de acertar é o tipo do bicho. Uns dizem que é Flying, outros implicam Normal, e alguns até mesmo um novo tipo, "Light" ou algo assim. Não posso afirmar nada com certeza, mas um tipo novo será muito bem vindo!

Por fim, meus desejos pra essa nova geração é essencialmente que eles tragam novas evoluções como a quarta geração, tentem inovar mas também nunca se esqueçam de fazer a série ser como sempre foi, trazer a sensação de como é estar explorando o mundo Pokémon. Assim como a 5ª geração conseguiu me trazer os mesmo sentimentos de quando eu joguei pela primeira vez Pokémon Ruby no meu Game Boy Advance sp, espero que possa sentir o mesmo com a nova geração, e que a série sempre evolua para melhor, e possa ganhar cada vez mais fãs, por todo o mundo.

Pois eu quero ser apenas o melhor!
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