terça-feira, 28 de agosto de 2012

Megaman X, a série de Playstation 1!!


 E então voltamos ao cronograma! Hoje irei continuar o artigo anterior, dessa vez falando sobre a série de Playstation, mais precisamente do primeiro.

Alguns dizem que a qualidade da série começou a cair a partir da entrada dela no console da Sony, mas obviamente discordo. A série ainda continha elementos da primeira e acho que nada de MUITO significativo mudou, mas entrarei em mais detalhes quando for falar de cada jogo, mais abaixo. Acho que a única coisa em que a série pecou foi o espaço de tempo entre o lançamento dos jogos e a "forçação" da Capcom para continuar a série, o que foi totalmente desnecessária, e que podia ter sido bem mais aproveitada se fosse lançada após um bom período de tempo, e se os fãs realmente estivessem desesperados por uma. 

Mas novamente, explicarei mais sobre as coisas logo abaixo.


Tá esperando o que pra me acompanhar? Aproveite e escute a obra musical que eu estava ouvindo enquanto estava escrevendo esse bendito texto!!!


A série X3 deixou uma excelente trilogia como legado para o Super Nintendo. Tendo conquistado muitos fãs (eu, um deles), aguardávamos ansiosamente para a sequência desta série. Afinal de contas sabíamos que o puto do Sigma ia voltar! Acho que mais imortal que ele só a Equipe Rocket que é estuprada por um rato chato todo episódio e tem culhões pra voltar e tomar mais!

Cerca de 2 anos após o lançamento do X3, X4 veio as prateleiras para o Saturn e o Playstation, juntamente de um port do X3 para os mesmos consoles. 

Não sei se vocês se são dessa época, mas lembram dos ports que houveram de jogos de SNES pro PS1? Pelo que eu possa me lembrar agora, havia Chrono Trigger, Final Fantasy 6 e 5, e obviamente Megaman X3. Agora vocês me perguntam: Por que diabos esses ports? 

E eu respondo: Não tenho a mínima idéia.

Mas enfim, não vamos divagar muito.

Apesar dos fãs terem recebido bem o jogo (de certa maneira), a crítica não achou um lançamento de peso e no fim acabou dando uma nota boa, porém não muito alta, e isso em especial por causa dos gráficos do jogo que são puramente em 2D, numa época que a "moda" era o 3D. Engraçado isso, porque parece que a Capcom só passou a ouvir esse conselho na época do PS2. E ainda tomou na cara. 

Mas deixemos isso para o post em que eu falar da série de PS2.


Pois bem a história dessa vez trata-se da grande batalha entre Maverick Hunters e a Repliforce. A Repliforce é um outro grande grupo que caça Mavericks. A Repliforce meio que ajuda os MH como se eles estivessem numa associação. Isso até que os MH começam a suspeitar quando uma cidade (Sky Lagoon) está sendo derrubada e encontram um agente da Repliforce (Magma Dragoon) por lá. Mas a treta mesmo começa quando eles querem bolar uma cidade só para Reploids e a guerra começa. 

O jogo dá a oportunidade pra jogar com o Zero o jogo inteiro dessa vez. Saciamos a vontade de jogar um pouco com ele no X3, mas é aqui que você escolhe com quer jogar definitivamente. Entretanto a ação do Zero é limitado a somente o uso da espada, mas pessoalmente acho ele bem mais legal que o X. Além disso esse foi o único jogo do PS1 juntamente com o Megaman X3 que receberam custcenes animadas. O porquê dos outros não terem, não sei.

E aliás, um pouco de spoiler, mas foda-se: O Sigma aparece como ceifador a là Castlevania! Com certeza os designers subiram no meu conceito nessa batalha final!

De modo geral o jogo é bem bacana e dá pra satisfazer quem gostou da trilogia anterior.

E blá blá, picas e mais picas, e no fim a Capcom lançou o X5. O que era suposto pra ser o ÚLTIMO JOGO DA SÉRIE.

Yep, Megaman X6, X7 e X8 são puramente o sonho capitalista da Capcom. Tipo o que foi Dragon Ball GT, sabem? Mas novamente, não vou entrar em detalhes de novo, vou deixar isso para a conclusão final.

Então... Megaman X5!


A grande diferença deste jogo para o anterior é que aqui podemos levemente mudar o curso da história do jogo, graças a algumas ações seguindo o curso da história. Elas são alteradas dependendo do tempo em que você decidir acertar a Eurasia. Mas espere, eu não disse a história, disse? Diabos, perdi um pouco de minha credibilidade, mas vamos lá.


Após a guerra contra a Repliforce, algumas colônias que foram danificadas durante a guerra estão em reparo, sendo uma delas a Eurasia (que é a maior e mais antiga). Entretanto, alguém que todos conhecemos volta e espalha pela colônia um vírus que planeja o impacto da colônia com a Terra, o que pode matar TODOS. A única chance dos nossos heróis destruírem ela é utilizar um canhão chamado Enigma. Entretanto eles devem coletar as partes, pois assim as chances de acertar a colônia são maiores. Se você falhar a história segue um curso, se acertar segue outro.

No geral, o X5 é um ótimo jogo. Tudo bem, os gráficos foram o mesmo do anterior, mas o jogo teve umas idéias interessantes pra série. A interferência sua no curso da história é muito bacana pra variar um pouco a linearidade que os outros jogos tinham. O jogo também inclui a possibilidade de jogar com duas armaduras diferentes (X), sendo que no antigo só havia 1 (com uma variação de tiros e excluindo a Ultimate Armor que era conseguida com códigos). Esse jogo meio que moldou a série e influenciou nas continuações.


Como dito acima, esse era pra ser o último jogo. *SPOILERS* O Zero tecnicamente se sacrifica pra destruir o Sigma e salvar o X, em um dos finais *SPOILERS* , e o resto do jogo é baseado num outro final em que o Zero não é destruído, que é um dos finais do jogo (embora o do spoiler seja "oficial"), mas puta que pariu, o negócio é muito confuso. Caso queira obter informações completas, o melhor lugar pra se ler isso é aqui.

De qualquer maneira, a Capcom resolveu continuar a série, mandando um dedo do meio ENORME pro Keiji Inafune, terminando a trilogia do PS1 com o Megaman X6.

Que foi lançado cerca de um ano depois. O QUE PICAS CAPCOM!?


Aqui temos como cenário uma Terra devastada, graças a colisão da Eurasia no final do jogo anterior. Zero está desaparecido, e lentamente os Reploids procuram uma maneira de reconstruir a Terra de novo. Em meio a isso, temos Gate um cientista que estava investigando os restos da Eurasia, e acaba mudando de comportamento graças após achar um item. Não, sério isso? A nave estava com o vírus do Sigma e o cara vai lá sem nenhum tipo de proteção ou algo do tipo, apenas vasculha o que sobrou. Tão inteligente quanto um curioso indo pra Chernobyl pra ver o que tem lá sozinho.

Enfim, após a mudança de Gate um ataque de Mavericks começa (se não fosse isso, seria o que...?), e é a missão de X ir resolver a porra toda. Chegando lá ele encontra alguém que se parece com o Zero mas é na verdade um vírus, criado por Gate e então aparece High Max que diz que está investigando o vírus do Zero, mas na verdade é um dos filhos da puta da história. A partir daí cabe a nosso herói derrotar os Mavericks e o imbecil do Gate.

Então vamos às críticas. O jogo é decente (apesar de terem reciclado os mesmo gráficos de novo), mas tem um problema. O JOGO FOI LANÇADO CEDO DEMAIS!!!

Cacete, a pressa da Capcom ganhar dinheiro chega a ser ridícula. Isso hoje em dia é bem pior, mas puta merda, eles nem se prezaram de esperar um pouco para pensar em trazer coisas mais interessantes ao jogo e lançar ele no Playstation 2 que estava vindo na época. Santa burrice! E mais! Santa preguiça, né!

Além disso, foi a partir desse ponto que a série realmente começou a deixar a bola cair. O fato de que o jogo   é uma continuação forçada só faz a história ficar confusa se comparar a outras séries como a Zero do GBA.

Mas de qualquer maneira...

Nesse jogo as fases passaram a ter caminhos secretos que levavam a chefes "secretos" como High Max, Nightmare Zero (o vírus dele que você deve derrotar pra poder liberar o Zero na equipe) e até mesmo o Dynamo, o reploid mercenário do MMX5. O quê? Não falei dele? Estou falando agora!

Mas fora isso é o mesmo pão de ontem. A jogabilidade é a mesma coisa, os gráficos são os mesmos. Há uma boa adição de músicas (a OST é MUITO boa), mas simplesmente não havia porque ter esse jogo no PS1.

Antes que você me chame de hipócrita e diga: "Mas Bardock, seu hipócrita do caralho! Os 3 primeiros jogos também tinham a mesma jogabilidade e gráficos e eram ótimos! Aliás, você nem reclamou deles, seu puto!"

A questão meu caro, é que isso é nos 3 primeiros jogos. Os jogos foram lançados no Super Nintendo e não só aproveitaram bem o que o console tinha a oferecer, mas também tiveram um bom espaço de tempo entre o lançamento deles. Só que a Capcom achou que estava ok em fazer isso nos outros 3 jogos da franquia, e nem ao menos tentando aproveitar o máximo que o Playstation 1 poderia oferecer. Se fosse para lançar o X6 que lançasse, mas não de tal maneira desesperada como fizeram.


Não me leve a mal, eu tenho um grande carinho pela série, mas eu precisava desabafar isso. Iria ser ótimo se não houvesse tantos jogos, mas cada um deles me surpreendesse tanto quanto me surpreendeu nesse decaimento de qualidade. Espero que tenham entendido meu ponto.

De qualquer maneira, chega de lamuriar, fico aqui com a parte 2. A trilogia fecha no PS1 de uma maneira não tão épica, graças à ganância capitalista, mas que deixa um bom legado de jogos de ação para o mesmo. Com a chegada do PS2, a série poderia finalmente ganhar um jogo tridimensional? Seria a Capcom capaz de fazer mais merda ainda?

Futuramente veremos!

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