terça-feira, 25 de janeiro de 2011

The Legend of Zelda: Ocarina of Time

Foi em 21 de fevereiro de 1986 que muitos conheceram a que seria uma das maiores franquias de jogos, Zelda. Com uma jogabilidade até certo ponto inovadora, o jogo nos apresentou um novo estilo aos jogos de aventura e RPG. Com grande sucesso, o jogo teve uma continuação para o mesmo console (Zelda 2 para NES) e um outro jogo no mesmo estilo do primeiro (The Legend of Zelda A Link to the Past para SNES). Com o sucesso no topo, a chegada do Nintendo 64 e a era dos videogames com gráficos em 3D, Zelda foi incluído a essas mudanças. E foi assim que surgiu Ocarina of Time.

 



Impressão minha ou Link está destacado? *SPOILERS*

De fato, um dos pontos fortes do jogo é a história. Apesar de não apresentar uma história muito inovadora em certos aspectos, a história de Ocarina of Time mostra claramente um certo foco no protagonista, Link, coisa que de certa forma não vimos em outros jogos. No começo mostra o lar de Link, Kokiri Forest, que é onde todas as crianças da floresta vivem protegidos pela Great Deku Tree. Porém diferente dos outros garotos(as) ele não tem uma fada, e por isso é de certo modo "inferiorizado" pelo líder do grupo, Mido, que também o inveja por ele ter a atenção de Saria. Porém um dia a Great Deku Tree (Árvore protetora da floresta) manda Navi (uma fada) se juntar a Link, e dizer para que compareça no lugar onde está. Link então vai até lá e descobre que a Great Deku Tree foi amaldiçoada pelo rei dos Gerudos que queria a Pedra Espiritual da Great Deku Tree. Ele então derrota Gohma (a maldição), e recebe a primeira pedra espiritual: Kokiri's Emerald. Aí antes de morrer, a GDT explica como o mundo foi criado e de onde surgiu a Triforce. Assim Link vai encontrar Zelda. Quando a encontra ela diz que previu que um garoto com túnica verde segurando uma Pedra Espiritual. Eles planejam derrotar Ganon pegando as outras duas Pedras Espirituais, para poder entrar no Sacred Realm, lugar onde se encontra lendária Master Sword, espada poderosa que pode banir o mal. Após conseguir as duas Pedras Espirituais ele volta ao Castelo de Hyrule e vê a Princesa Zelda saindo com sua criada Impa à cavalo. Zelda então joga a Ocarina of Time para Link, porém este logo se vê contra Ganon. Ele tenta o atacar mas Ganon solta uma magia poderosa nele e vai embora atrás de Zelda. Link então pega a Ocarina (Ela havia jogado no Riachinho que envolve os muros de Castle Town e Hyrule Castle) e vai ao Sacred Realm. Com as Pedras e o Song of Time abre e retira a Master Sword. Porém, este fica preso dentro do templo. Aproveitando isso Ganondorf entra no Templo e consegue a Triforce. Reconhecendo o coração maligno de Ganon a Triforce torna Hyrule uma terra cheia de escuridão e as forças malignas tomam força. Link ficou preso no templo 7 anos, pois ele era muito jovem para ser o Herói do Tempo. Após esses 7 anos o Sábio Rauru o acorda e fala sobre o que aconteceu durante esse tempo. Para salvar Hyrule, Link deve acordar os outros 5 magos. Enfim, Não vou contar mais pois metade da história você já sabe, mas entendeu o que eu quis dizer quanto foco no protagonista Link.

Cena do começo do jogo, onde mostra Link de cara com Ganon (Claro, também vemos a cena após pegar as 3 pedras e irmos ao portão de Castle Town).

Controles novos à vista!Para o primeiro jogo em 3D da série o jogo não desaponta com problemas no controle, a adaptação foi ótima. O uso do Z-Targeting é perfeito e facilita muito para acertar inimigos não só com a espada normal, mas com arco e flechas, estilingue, bombas, etc.. O uso do analógico é ótimo e assim como Super Mario 64, fazer de movimentos rápidos à movimentos devagares não são um problema. A tela de pause é d: Uma seção de Itens, outra de Mapas, outra de Artefatos e Músicas (Songs) que você aprende, e outra para equipar as Armas (túnicas, espadas, escudos e botas). Um ponto que é meio negativo é a movimentação da câmera. O botão de ajuste é o mesmo do que se comunica com a Navi e isso pode ser meio frustrante, já que ela te chama aleatóriamente. Às vezes você precisa arrumar a câmera e ela quer ficar falando. Fora isso, a adaptação do controle está ótima.

Link usando Z-Targeting para acertar Gohma.

Design em 3D é de se impressionar!
Belíssimo como sempre, os gráficos não decepcionam. O design das personagens, dos Dungeons, elaboração das paredes invisíveis nos lugares certos (Problema comum em vários jogos que tiveram sua entrada nas 3 dimensões. Um claro exemplo disso é Superman 64), Bugs gráficos, tudo está organizado e realmente impressiona para a primeira adaptação da série ao 3D. O design dos bosses é de se impressionar, inclusive adicionaram uma lembrança nostalgica: King Dodongo. Aquele dinossauro (antes apenas conhecido como Dodongo) que no NES só morria com Bombas está de volta e na mesma fórmula do anterior: Para derrotá-lo deve jogar bombas na boca dele e atingí-lo com a espada. Outro boss que me deixou com nostalgia foi o Volvagia
, que me lembrou muito o Barba do Zelda 2. O design das dungeons é impressionante. A dungeon mais bem feita para mim é o Water Temple. Não só pela elaboração que faz o ser desafiador, mas é muito bonito as salas que por sinal me lembram do Templo da Água do Zelda A Link to the Past. As personagens foram bem detalhadas desde movimentos até design (Algumas estão tão exageradas que causam até medo, como é o caso da Great Fairy).

Eu disse... TENSO

Música clássica é o que há!
Koji Kondo é o mestre da VGM. Claro que nós temos Nobuo Uematsu, mas remasterizar perfeitamente o tema principal da série e adicionar vários temas inesquecíveis como Song of Storms, Gerudo's Valley e Song of Time só Kondo mesmo. Zelda OoT tem uma OST incrívelmente bela, que faz uso de todo o potencial que a era de 64 bits pôde oferecer. Memoráveis define tudo!

Link tocando Song of Time.

Inovação? 3D é a resposta
Pode até parecer estranho comparar Zelda OoT à títulos como A Link to the Past e Zelda 1. Porém de certa maneira faz sentido. É que ambos os títulos foram em Overhead View (Controle visto por cima) porém a quimica é a mesma. O que faz com que eles sejam distantes é o design em 3D. E é isso que OoT tem como inovação, o que era limitado a 2D agora pode ser em 3 Dimensões, com muito mais possibilidade de explorar, que é o que a série Zelda tem como ponto forte. Realmente a Big-N não decepcionou na transição de sua série de sucesso aos gráficos em 3D.

Screenshot do Master Quest (versão mais díficil de OoT lançada para o Game Cube juntamente com Wind Waker)

Conclusão
Enfim, Ocarina of Time sim, marcou a época. Com os novos designs em 3D (ótimos), Bosses memoráveis, dificuldade na medida, trilha sonora maravilhosa e ótima exploração, Ocarina of Time foi eleito jogo do ano, recebeu nota máxima por muitos analisadores e é aclamado por muitos como o melhor jogo de todos os tempos.

Notas Finais:
Jogabilidade:9,5
Música: 10
Gráficos: 10
Inovação: 10
História: 9,5

NOTA FINAL: 9,8

Jogo lendário, que muitos tem o privilégio de jogar. Perfeitamente grandioso.

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